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Saúde
Quarta - 15 de Setembro de 2021 às 16:51
Por: Tylcéia Tyza - Especial para o Gazeta Digital

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Agência Brasil

A insulina é muito conhecida por sua função essencial no tratamento de diabéticos, controlando o nível de glicose contida no sangue.

O seu uso pode variar de acordo a necessidade de cada paciente e, em casos mais graves, são necessárias as insulinas ultra-rápidas, que tem uma ação quase imediata, agindo no impedimento do aumento do nível de açúcar no sangue, devendo ser aplicada antes da refeição.

Contudo, apesar da gravidade em que se encontram os pacientes que precisam da insulina ultra-rápida, o hormônio se encontra em falta desde maio deste ano na Farmácia de Alto Custo, onde são disponibilizados medicamentos e insumos da Assistência Farmacêutica, financiados pelo governo estadual, governo federal e municipal.

Uma das afetadas pela falta do medicamento é a pedagoga Angélica Maia, 39, que enfrenta a batalha de viver com diabetes tipo 2 já há 13 anos, tendo apenas 33% do pâncreas em funcionamento. Em contato com o Gazeta Digital , Angelica contou como lida com a situação: “Muita gente está sem e está muito mal. Eu estou recebendo doação de insulina. Eu consegui doação de uma amiga e [insulina] de pessoas que já faleceram. É assim que a gente está vivendo, porque não está sendo fornecido”. Angelica afirma ainda, que ao ficar sem insulida, chega a desmaiar e fica desacordada por muito tempo.

Além dela, José Carlos, que há mais de 15 anos usa insulina, possui diabetes tipo 1, e também precisa da insulina ultra-rápida em seu tratamento.

Vale ressaltar que os pacientes que fazem uso das ultra-rápidas necessitam de doses diárias e não podem ficar sem o medicamento sem avaliação e recomendação de um profissional especializado.

Em nota, a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) confirma a situação e dá explicação.

Veja na íntegra:

A Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT) esclarece que o Estado adquiriu a Insulina Ultra Rápida para o atendimento de usuários portadores de Diabetes tipo II, mas a empresa vencedora do certame cancelou a entrega do medicamento. Diante disso, a SES realiza os trâmites legais para o chamamento do segundo colocado no Registro de Preço e continuidade da compra.





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