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Saúde
Quinta - 23 de Setembro de 2021 às 19:23
Por: José Lucas Salvani/Olhar Direto

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Após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou caber aos estados e municípios decidir se vão promover a vacinação de adolescentes maiores de 12 anos contra a covid-19, o governador de Mato Grosso, Mauro Mendes (DEM), afirmou que a Secretaria de Estado de Saúde está avaliando a possibilidade.


“Esse tema é muito importante, então não dá pra ter opiniões pessoais. É preciso uma opinião técnica. Pedi que a secretária avaliasse e eles devem me trazer uma avaliação entre hoje e amanhã. Vamos decidir isso junto a CIB [Comissão Intergestora Bipartite], que é o órgão gestor com poder superior ao do governador”, disse Mauro, nesta quarta-feira (22) ao Olhar Direto durante o lançamento do Centro de Operações da Energisa.



O chefe do executivo estadual ainda garantiu que se fosse necessário, adquiriria mais vacinas para atender a demanda dos adolescentes. “Temos uma pré-reserva, ainda não compramos, que foi me solicitado há três meses. Se realmente for necessário e houver essa demanda, nós usaremos essa pré-reserva”.



Em Mato Grosso, Várzea Grande, Jaciara, Dom Aquino, Barra do Garças, Campos Verde e Poxoréu iniciaram a vacinação de adolescentes, mas precisaram suspender após uma recomendação do Ministério da Saúde. Na capital, a imunização deste grupo não começou e o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) afirmou que irá seguir determinações do Ministério.



“Eu vou pelo Ministério da Saúde. Até então, minha orientação para a equipe da Saúde é seguir o Ministério, que sempre chancela as decisões da Anvisa. Vamos manter suspensa. Estou trabalhando para começar a 3ª doses dos idosos e acelerar a vacinação dos jovens de 18 a 24, que está num ritmo bom. Estou trabalhando para na semana que vem começar a dose de reforço dos idosos com mais de 85 anos”, afirmou, na última terça-feira (21).



Emanuel afirmou não acreditar na teoria de que a suspensão da vacinação de adolescentes seja motivada pela escassez de vacinas. “Tem muitos desencontros em relação a vacinação. O que vejo é que de 20 de janeiro, quando começou a vacinação, houve evolução rápida em relação a quantidade de doses por semana. Hoje está num ritmo muito bom, mesmo que não seja o ideal. Como gestor de Cuiabá, não vejo falta de vacina. Vejo uma estabilidade”.





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