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A presidenta e o combate à corrupção
Habitamos o país da impunidade. Essa é uma triste verdade arraigada no pensamento da população, acostumada a conviver com denúncias de falcatruas que permanecem sem a necessária apuração. Sucessivos governantes preferiram varrer as mazelas para baixo do tapete e, com isso, construiu-se a má reputação da classe política e administrativa. Ainda recentemente tivemos o malfadado “mensalão”, onde poucos foram punidos e muitos hoje desfrutam as benesses adquiridas com o dinheiro sujo das propinas recebidas em troca do voto parlamentar. Espera-se que, apesar de toda procastinação e do corporativismo político, o STF (Supremo Tribunal Federal) ainda encontre meios para punir os autores e beneficiários dessa safadeza.
Desde que assumiu o governo, diferente de seus antecessores, a presidenta Dilma vem dando bons exemplos de não pactuação com irregularidades. Abriu mão de todos os seus colaboradores metidos em encrencas e exige transparência. Os mais recentes episódios são as obras superfaturadas que derrubaram o ministro dos Transportes e sua equipe e, agora, a prisão de mais de 30 envolvidos em desvios de verbas do Turismo, inclusive o secretário-geral do ministério. Em outras épocas, o governo ou o próprio governante diriam não saber de nada e as mazelas teriam continuidade.
O dinheiro público é constituído pelos tributos que a sociedade recolhe com o objetivo de custear o governo, os serviços e as obras de sua responsabilidade. É sagrado e jamais poderá ser desviado para outras finalidades. Por isso é importante que os administradores sejam efetivamente honestos e cumpridores de suas obrigações, e que o próprio governo mantenha ativos e impessoais os seus mecanismos de controle. Toda irregularidade tem de ser apurada e os responsáveis punidos conforme o previsto em lei. Se inocentados, a punição tem de recair sobre o falso denunciador. Nada pode ficar sem conclusão!
Órgãos como a CGU (Controladoria Geral da União), Tribunais de Contas, Ministério Público e Polícia Federal têm de desfrutar de absoluta liberdade para cumprir sua tarefa. Políticos, autoridades e servidores administrativos têm o dever de prestar todas as informações a essas instituições e, com isso, manter o serviço público na mais absoluta transparência. É isso que, ocorrendo rotineiramente, aos poucos poderá devolver a respeitabilidade perdida pela classe.
Faz bem a presidenta ao criar condições objetivas para o esclarecimento das irregularidades supostamente ocorridas no âmbito do governo. Espera-se que encontre na sociedade o necessário respaldo para realizar todas as faxinas que forem necessárias nos escaninhos do poder. Se continuar nessa direção, sem qualquer dúvida, terminará o seu governo envergando a verdadeira estatura de estadista. Terá servido ao país e impedido que os contumazes malfeitores continuem dele se servindo...
Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves – dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo)
aspomilpm@terra.com.br
Desde que assumiu o governo, diferente de seus antecessores, a presidenta Dilma vem dando bons exemplos de não pactuação com irregularidades. Abriu mão de todos os seus colaboradores metidos em encrencas e exige transparência. Os mais recentes episódios são as obras superfaturadas que derrubaram o ministro dos Transportes e sua equipe e, agora, a prisão de mais de 30 envolvidos em desvios de verbas do Turismo, inclusive o secretário-geral do ministério. Em outras épocas, o governo ou o próprio governante diriam não saber de nada e as mazelas teriam continuidade.
O dinheiro público é constituído pelos tributos que a sociedade recolhe com o objetivo de custear o governo, os serviços e as obras de sua responsabilidade. É sagrado e jamais poderá ser desviado para outras finalidades. Por isso é importante que os administradores sejam efetivamente honestos e cumpridores de suas obrigações, e que o próprio governo mantenha ativos e impessoais os seus mecanismos de controle. Toda irregularidade tem de ser apurada e os responsáveis punidos conforme o previsto em lei. Se inocentados, a punição tem de recair sobre o falso denunciador. Nada pode ficar sem conclusão!
Órgãos como a CGU (Controladoria Geral da União), Tribunais de Contas, Ministério Público e Polícia Federal têm de desfrutar de absoluta liberdade para cumprir sua tarefa. Políticos, autoridades e servidores administrativos têm o dever de prestar todas as informações a essas instituições e, com isso, manter o serviço público na mais absoluta transparência. É isso que, ocorrendo rotineiramente, aos poucos poderá devolver a respeitabilidade perdida pela classe.
Faz bem a presidenta ao criar condições objetivas para o esclarecimento das irregularidades supostamente ocorridas no âmbito do governo. Espera-se que encontre na sociedade o necessário respaldo para realizar todas as faxinas que forem necessárias nos escaninhos do poder. Se continuar nessa direção, sem qualquer dúvida, terminará o seu governo envergando a verdadeira estatura de estadista. Terá servido ao país e impedido que os contumazes malfeitores continuem dele se servindo...
Tenente Dirceu Cardoso Gonçalves – dirigente da ASPOMIL (Associação de Assist. Social dos Policiais Militares de São Paulo)
aspomilpm@terra.com.br
URL Fonte: https://reporternews.com.br/artigo/493/visualizar/
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