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Vaccarezza abre mão de concorrer à presidência da Câmara e beneficia Maia
O atual líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (SP), ligou na tarde desta terça-feira (14) para o presidente do PT, José Eduardo Dutra, abrindo mão de concorrer à presidência da Casa. A decisão favorece o deputado petista Marco Maia (RS).
Vaccarezza era o principal de três candidatos que rivalizavam dentro da legenda pela indicação. O jogo virou esta tarde, quando Arlindo Chinaglia (SP) desistiu de sua candidatura em prol do vice-presidente da Casa, Marco Maia.
Nas últimas horas, Maia conseguiu abocanhar o apoio da corrente partidária Movimento PT, que respaldava Chinaglia.
O grupo que dava sustentação de Vaccarezza, alinhado ao campo majoritário do PT, fez as contas e concluiu: Maia --também do campo majoritário-- teria mais votos em um eventual embate entre os dois.
O recuo dos petistas põe fim a uma disputa que, poucas horas atrás, chegou a ser adiada pela falta de consenso na bancada petista.
Em seus argumentos, Maia mirou a importância de descentralizar o poder no PT, hoje concentrado na bancada paulista.
O líder da bancada na Câmara, Fernando Ferro (CE), admitiu hoje cedo que o impasse não deveria ser resolvido em uma votação, e sim com um acordo.
Por isso, petistas suspenderam uma reunião de manhã, quando ainda não havia consenso entre quem deveria abdicar da candidatura --ou se alguém o faria.
"Se fizéssemos [o encontro] agora até o fim, teria que ser no voto [a decisão]. Os candidatos pediram um tempo para sair [da disputa]", disse Ferro.
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