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Sob pressão do PSDB, Maluf sai do muro e se opõe a Maggi
O chamado "comitê da maldade" tem municiado o parlamentar de documentos e até de dossiê contra a administração estadual. Maluf conta com ajuda nos bastidores até de aliados do Palácio Paiaguás que, diante da expectativa do tucanato de reconquistar o poder, sob as asas do pré-candidato Wilson Santos, estão agindo com traição e conspirando contra a turma da botina, grupo ligado a Maggi.
Voz isolada na Assembleia, Maluf aponta como principal alvo a saúde pública. Está orientado a defender a gestão Santos, que enfrenta caos no setor e, por outro lado, cutucar a administração estadual. Na recém-criada CPI da Saúde para investigar a aplicação de recursos estaduais ao setor em Cuiabá, o tucano vai jogar pesado para carimbar o Estado como responsável pela crise, como se o prefeito e seu secretário Luiz Soares não fossem culpados pela situação.
Maluf critica o governo Maggi, por exemplo, por adquirir hospitais privados e não colocá-los em funcionamento, por não implantar na Capital uma unidade regional e o Hospital da Criança e por "enrolar" o projeto do hospital Metropolitano de Várzea Grande. Reclama também do que classifica de "pouca ajuda financeira" a Cuiabá. A esperança do deputado, que foi forçado a tomar posição e a contrapor o governo Maggi (PR), é de consolidar, com isso, seu projeto a reeleição. Resta saber se o tiro não vai sair pela culatra.
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