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Politica Brasil
Quarta - 28 de Outubro de 2009 às 14:48

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Há dez meses Maria Aparecida Duarte, esposa do vereador licenciado, hoje secretário de Turismo João Negão, trabalhava como monitora da sala de memória da Secretaria Municipal de Educação e Cultura (Semec), com um salário de 900. A função da monitora - que é tecnóloga em turismo com ênfase em guia turístico - era construir um grande acervo do município, com fotos, jornais, revistas e histórias da cidade desde sua fundação, o que está bem adiantado. A sala de memória foi aprovada em duas sessões na Câmara Municipal em fevereiro deste ano.

Porém, com a denúncia junto ao Ministério Público, feita no dia 16 de outubro pelos vereadores Luiz Henrique, Roque Fritzen, Zedeca e Miguel Romanhuk, e interpretada pela promotoria como nepotismo, João Negão teve iniciativa então de solicitar ao secretário de Administração Ériko Suares a exoneração da sua esposa, o que deverá ocorrer nos próximos dias. “Minha intenção jamais foi praticar o nepotismo. Sempre entendi, de acordo com a sumula 13 vinculante do STF [Superior Tribunal Federal] que o cargo da minha esposa, comigo exercendo o cargo de vereador na Câmara, não atingiria a prática do nepotismo. Desta forma espero atender os vereadores que fizeram a denúncia junto ao MP”, disse o vereador, ressaltando estar em Brasília-DF a trabalho da Secretaria de Turismo. “Em nosso retorno, se for necessário, daremos maiores esclarecimentos”, finaliza João Negão.





Fonte: Diário da Serra

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