Percival pede que deputados não tenham “pressa” para aprovar Zoneamento

O deputado Percival Muniz (PPS) pediu nesta quarta-feira, dia 7, aos demais colegas que não tenham pressa para analisar e votar o projeto de ZSEE/MT (Zoneamento Socioeconômico e Ecológico de Mato Grosso). Segundo ele, o ZSEE que a Assembleia aprovar deve servir como o indicativo de qual caminho que o Estado deverá seguir rumo ao desenvolvimento sustentado, não para somente impor restrições e, em consequencia, inviabilizar a economia estadual.

Muniz avalia que o Brasil vive um novo e bom momento econômico. Por isso, ele ressalta que Mato Grosso, assim também como o país, deve aproveitar o cenário atual altamente positivo e ter “toda a tranqüilidade” para discutir de forma autônoma o seu modelo de desenvolvimento.

"Não precisamos mais de imposições. Hoje o Brasil, além não dever mais ao FMI (Fundo Monetário Internacional), está emprestando e a sua economia vem sinalizando para um crescimento vertiginoso nos próximos anos. Nesse sentido, não podemos, de forma alguma, fazer do ZSEE uma cartilha que atrapalhe o nosso crescimento", ressaltou. “Não podemos aceitar regras externas impostas na adoção do nosso modelo de desenvolvimento”.

O parlamentar socialista argumentou que “a população não quer se adequar às regras e, sim, a uma nova regra”. Para Percival, o ideal seria aguardar a aprovação do novo Código Ambiental Brasileiro, que está em discussão no Congresso Nacional, ou estender, sem se preocupar em agradar o Ministério do Meio Ambiente ou organismos internacionais, a discussão do Zoneamento.

“Sou a favor do desenvolvimento sustentável e, não, de se matar o desenvolvimento para construir a sustentabilidade. Meu compromisso é com o povo de Mato Grosso e as suas futuras gerações. Desta forma, devemos ter toda a calma, sem aceitar pressões externas, para discutirmos a construção de um modelo de desenvolvimento que esteja sintonizado com o sentimento da população e não baseado em uma velha cartilha que querem nos impor sem quaisquer critérios técnico-científicos, somente com achismos”.