Maurição cobra projeto próprio do PR para governador

O pecuarista e prefeito de Água Boa, Maurício Tonhá, o Maurição, admite que foi um dos que se opuseram à indicação do nome do deputado federal Wellington Fagundes à presidência regional do PR, maior legenda no Estado com 33 chefes de executivos municipais, 17 vice, 228 vereadores, 6 deputados estaduais e 2 federais, além da cadeira de governador, sob Blairo Maggi. Mesmo assim, acabou sendo voto vencido. Em reunião ampliada da Executiva, na segunda à noite, Fagundes foi confirmado novo dirigente da agremiação republicana. Pré-candidato ao Senado, Fagundes conduzirá o partido até 2011.

Maurição defende também que o PR tenha candidatura própria ao governo, ao invés de, desde já, fechar apoio ao nome do vice-governador Silval Barbosa (PMDB). Ele sugere dois nomes para a corrida ao Palácio Paiaguás, o diretor-geral do Dnit Luiz Antonio Pagot e/ou empresário Mauro Mendes, derrotado para prefeito da Capital no ano passado. "Eu fui voto vencido porque entendo que o partido deveria ter candidato próprio, mas agora acato a decisão tomada pelo partido.

Perguntado se a partir de agora se enganjará no projeto de Silval Barbosa, como sugeriu o governador Maggi durante a reunião, Maurição disse, se o partido entender assim, ele vai acompanhar a decisão. O prefeito aguaboense descartou qualquer possibilidade de disputar para deputado estadul ou federal em 2010 e deixou claro que o seu projeto político é terminar o seu segundo mandato. Ele deve apoiar para deputado o seu amigo pecuarista Nelgo Egon (DEM, secretário de Estado de Desenvolvimento Rural.