Sachetti deixa direção do PR e Mauro Mendes assume

A decisão de Moisés Sachetti de deixar a direção do Partido da República no final de julho deste ano, trazendo para a condução da sigla o empresário Mauro Mendes, pode reascender novamente a possibilidade do partido ter candidato próprio na sucessão do governador Blairo Maggi em outubro de 2010.

A dificuldade de um entendimento entre os partidos do arco de aliança e a decisão do próprio governador de que o nome em melhores condições de disputar a sucessão é o vice-governador, Silval Barbosa (PMDB), está arrastando o grupo político para a condição de todos terem candidato a governador levando a disputa final para o 2º turno da disputa, só que regionalizada, ou seja, em todo Mato Grosso que nunca teve uma eleição em duas etapas.

O problema é que ninguém, mesmo aqueles que apontam para a necessidade de somente definir nomes depois de conversar com a sociedade, não assimilou ainda a possibilidade de disputarem o 1º turno para então se aliar em um eventual 2º turno eleitoral. Inclusive Riva rechaçou ontem do plenário da Assembléia Legislativa, a posição do presidente do PR, de que o PP teria acordado para a necessidade da disputa. Grosseiro, Riva falou que quem deveria acordar era o PR e não ficar tentando definir candidatos entre quatro paredes. "O presidente do PR foi infeliz, faltou com a verdade ao dizer que o PP não estava conversando sob sucessão. O que não aceitamos é chegar para discutir com nomes colocados", disse Riva que por outro lado teve que enaltecer a pessoa e a política que o vice-governador, Silval Barbosa realiza.

Ambos foram deputados juntos e administraram a Assembléia Legislativa por duas vezes alternando-se entre presidência e 1ª secretária.

O certo mesmo é que o PR vai mudar sua condução, mais por problemas pessoais do atual presidente, Moisés Sachetti do que por uma questão estratégica, mas assim mesmo, qualquer mexida na sucessão pode representar novidades no processo sucessório.