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Serys quer demitir chefe do DNIT no Estado e fala em 'caixa de segredos'
A senadora Serys Slhessarenko (PT) discursou hoje no Senado pedindo a demissão do superintendente do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT) no Mato Grosso, Rui Barbosa Egual. A senadora afirma que o órgão tem atuado de forma suspeita, mas o superintendente não atende pedidos de esclarecimentos por parte da parlamentar e não dá satisfação nem ao diretor-geral do DNIT, Antônio Pagot, nem ao ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento.
"Gostaria de falar apenas das coisas boas e dos fatos positivos do nosso governo, mas infelizmente não é bem assim. A unidade do DNIT no meu estado foi transformada em uma caixa de segredos. Não respondem a um telefonema nosso. E não adianta diretor-geral mandar, determinar, bater o pé, dizer que não aceita mais. É só chegar uma ação que seja desta senadora que a ordem é dura, é para enrolar até cansar", protestou Serys.
A senadora mencionou a prefeitura de Confresa, comandada pelo PT, como uma das administrações que ficam vários meses aguardando providências. "Já informei essa situação ao Ministro dos Transportes, pessoalmente. E atentem ao que o ministro me disse, desolado: "Trata-se, senadora, da unidade do DNIT com o pior desempenho do Brasil", relatou a senadora.
Por isso, Serys disse que passou a exigir o afastamento do superintendente para o ministro Alfredo Nascimento, para Pagot e até para a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. "Quero abrir aquela caixa de segredos e vou abrir", advertiu Serys. A parlamentar disse mais especificamente que quer saber onde estão sendo aplicados mais de R$ 1 bilhão em obras no estado, uma vez que não foi apresentada nenhuma solução para a construção da BR-158, por exemplo, e estima-se um prejuízo de mais de R$ 180 milhões com o adiamento da licitação. Em igual compasso de espera estão as obras da BR-163.
No que se refere ao Programa Integrado de Revitalização (PIR) de rodovias, a senadora disse ter informação de arranjos para a escolha antecipada de empreiteiras. Um relatório do Tribunal de Contas a União (TCU) apontou que, em obras no valor de mais de R$ 11 milhões na cidade de Juína, foi utilizada tubulação vegetal, feita com casca de árvore, em uma estrada de terra.
Em apartes, os senadores do Democratas do Mato Grosso Gilberto Goelner e Jayme Campos e o senador João Pedro (PT-AM) solidarizaram-se com a senadora e mostraram-se favoráveis ao esclarecimentos das denúncias.
"Não quero indicar o novo superintendente. Esse é um problema do Partido da República (PR), que tem o comando político do Ministério dos Transportes. Só o que eu exijo é ser respeitada", disse Serys.
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