24% do eleitorado de Feliz Natal deixou de votar

Algumas cidades mato-grossenses registraram índice de abstenções maior que 20% no pleito deste ano. A recordista em eleitores faltosos é Feliz Natal (a 133 km de Cuiabá), com 24,8%. Com um eleitorado de 6.243, nada menos que 1551 não compareceram à urnas em 5 de outubro. Em Feliz Natal, Antônio Debastiani (PSDB) obteve 3.011 votos e venceu o adversário Ilton Provenzi (PMDB).

Em seguida está São José do Xingu, com 24,1% de abstenções. Entre os 3.819 eleitores do município, apenas 2.898 compareceram às urnas para escolher o prefeito e os vereadores que comandarão a cidade pelos próximos 4 anos. Gilberto Leoncini (DEM) "abocanhou" 1.355 votos e foi eleito novo prefeito. Ele deixou os adversários Vilson Pacheco (PT) e João Sabino (PTB) "comendo poeira".

Em Sapezal o índice de eleitores faltosos também é alto, já que 23,5% deles não depositaram seu voto no pleito deste ano. O município, que conta com 9.552 eleitores registrou a ausência de nada menos que 2.251. Ainda assim, o primo do governador Blairo Maggi (PR), César Maggi (PR) se reelegeu para mais 4 anos frente à prefeitura. Entre os municípios com menores índices de eleitores faltosos estão Glória D`Oeste e Ponte Branca, que registraram 3,5% cada. Em Salto do Céu o número de abstenções também foi considerado bairxo. Apenas 4,2% deixaram de ir às urnas.

Os três maiores colégios eleitorais de Mato Grosso, Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis, registram média parecida entre o número de abtenções. A Capital mato-grossense contabilizou 15,5% no primeiro turno. Este índice aumentou no segundo turno e chegou a 18,9%, quando o prefeito Wilson Santos (PSDB) venceu o adversário e afilhado político de Maggi, empresário Mauro Mendes (PR). Já em Várzea Grande, onde o prefeito Murilo Domingos (PR) "virou o jogo" e venceu o ex-governadopr Júlio Campos (DEM) e o vice-prefeito Nico Baracat (PMDB) o índice de abstenções é de 15,4%. Em Rondonópolis, onde o deputado estadual Zé do Pátio (PMDB) venceu o prefeito republicano Adilton Sachetti, os faltosos chegaram a 15,4%.