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Politica Brasil
Sábado - 21 de Junho de 2008 às 14:50

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A Polícia Federal (PF) se concentrará, na segunda-feira, a analisar documentos apreendidos em sete estados e no Distrito Federal, durante a operação João de Barro, deflagrada na sexta-feira e que investiga o desvio de recursos de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) voltados à habitação popular.

A idéia dos agentes da PF mineira é reforçar o pedido feito à Justiça Federal para prender os prefeitos envolvidos no esquema de desvio de recursos do PAC para a construção de casas populares e obras de saneamento básico. Os pedidos estão em análise na Justiça e a PF não divulga os nomes dos prefeitos, quantos eles são ou de que regiões.

Os pedidos de prisão já foram encaminhados aos tribunais regionais federais. No entanto, até o início da operação, nenhum deles foi autorizado pela Justiça - eles ainda estão em análise.

Por isso, a PF decidiu cumprir os mandatos de que já dispunha - de busca e apreensão e prisão de 38 funcionários públicos, lobistas e empresários - e esperar, para uma segunda etapa, por uma decisão da Justiça em relação aos prefeitos.

Balanço

Todos documentos apreendidos nos sete Estados e no DF foram encaminhados para a Superintendência da Polícia Federal em Belo Horizonte (MG), onde as investigações vão se concentrar. Até agora, 25 pessoas foram presas na operação e transferidos na sexta-feira à noite para Minas Gerais. Parte dos presos já foi ouvida pelos delegados responsáveis. Os demais começarão a ser ouvidos nesta segunda-feira.

A PF pretende ainda prender outras 13 pessoas nos próximos dias, completando assim os 38 mandados de prisão expedidos pela Justiça Federal e de 1ª instância.

Com informações da Agência Estado





Fonte: G1

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