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Politica Brasil
Quinta - 19 de Junho de 2008 às 17:29
Por: Alline Marques

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O suplente do deputado cassado Walter Rabello (PP), Nilson Santos (PMDB) entrou com um mandado de segurança junto ao Tribunal Regional Eleitoral requerendo as garantias de tomar posse na Assembléia, que já deveria ter entregado a vaga ao peemedebista desde o dia 12. Só que a Casa só publicou a vacância nesta segunda (16).

A posse estava marcada para esta quinta (19), só que Jota Barreto (PR), candidato mais votado pela coligação PMDB/PL (que originou o PR), protocolou um pedido junto à Mesa Diretora para que ele seja convocado, já que o republicano entende que a vaga pertence a ele, pois teve mais voto do que Nilson. Só que o TRE já havia enviado um comunicado para AL informando que o cargo pertence ao partido. A Casa enviou o pedido ao Tribunal, para que o caso seja avaliado.

Nilson, que estava até muito tranqüilo, resolveu tomar uma atitude. A assessoria do TRE informou que o mandado de segurança deve ser julgado até amanhã. Mas que a decisão no Acórdão é clara e não dá margens a dupla interpretação. A AL deve convocar o candidato mais votado do PMDB.

Tumulto

Parentes e amigos do deputado Nilson Santos foram chamados de bandoleiros nesta quinta (19), durante visita à AL. O ex-vereador de Colíder Clóvis Matos (PMDB), que veio a Cuiabá para assistir a posse do colega de partido, contou que foi maltratado e que o presidente da Casa, deputado Sérgio Ricardo (PR), suspendeu a sessão, que já não iria acontecer por falta de quórum, porque foi informado que Nilson havia levado “bandoleiros” para fazer pressão.

No entanto, Clóvis explicou que estavam presentes apenas o pai de Nilson, de 80 anos, a esposa e as duas filhas do suplente, além da secretária e advogado do partido e dois vereadores de Canaã. Os dois ônibus que estavam preparados para seguir para capital nem saíram de Colíder, porque não haveria mais posse.

“Nós não fomos à Assembléia para fazer pressão. Pedimos até autorização para entrar, mas os seguranças ficavam nos intimidando e ainda fomos chamados de bandoleiros”, relata. Eles não tiveram tempo de adiar a viagem, porque quando foram avisados sobre o adiamento da posse já estavam em Acorizal.





Fonte: RD News

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