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Politica Brasil
Quarta - 11 de Junho de 2008 às 13:25

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“Existem sim deficiências, mas nós nunca vamos nos furtar de discutir o assunto. Estamos buscando uma forma de aumentar e fazer com que o atendimento ao usuário do SUS dê melhores condições de vida à população. Enquanto gestor nossa atribuição é atuar onde há deficiência e necessidade”. A afirmação foi feita nesta quarta-feira pelo secretário Estadual de Saúde, Agostinho Moro, ao participar de audiência na Comissão de Saúde, Previdência e Assistência Social (CSPAS) da Assembléia Legislativa. A convocação foi feita pelo deputado Guilherme Maluf (PSDB), que não compareceu a audiência.

Na reunião foi discutida a ‘Fórmula Alternativa para o Sistema de Regulação Estadual’, para tentar sanar e superar os obstáculos que dificultam o cotidiano dos usuários e profissionais de saúde que se submetem às suas burocráticas condições administrativas e operacionais. As limitações no atual sistema de regulação, a morosidade e a burocracia, que contribuem para a formação de extensas filas de espera são problemas que foram levados ao conhecimento da comissão.

Moro disse que o Governo está trabalhando para amenizar o fluxo em Cuiabá e buscar alternativas para melhorar o acesso da população à saúde pública. Contudo, os problemas são titânicos. De acordo com o secretário-adjunto de saúde, Vitor Rodrigues, a regulação busca facilitar a oferta dentro do sistema já que a demanda é maior.

As tradicionais filas, à falta de equipamentos e profissionais nos hospitais, centros de saúde e policlínicas, superlotação de leitos, falta de médicos, a situação do profissional de saúde foram várias vezes questionadas durante a audiência. Moro destacou a importância de se discutir a Regulação no Estado e levar informações sobre acesso dos usuários ao Sistema de saúde.

No caso de Rondonópolis, como citou Moro, são destinados R$ 25 milhões por ano para o Hospital Regional e R$ 200 mil por mês para a Santa Casa de Misericórdia. O secretário ressaltou que o hospital se tornou de urgência e emergência, o que leva à lotação dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). A descentralização, para que hospitais maiores não fiquem superlotados, foi uma das soluções apontadas para este e tantos outros casos de superlotação em grandes hospitais públicos.





Fonte: 24 Horas News

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