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Politica Brasil
Sexta - 30 de Maio de 2008 às 17:01

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“Mato Grosso está pronto para discutir, para sentar junto com o Ministério do Meio Ambiente e mostrar todos os avanços na área do meio ambiente”, afirmou o governador Blairo Maggi ao falar durante o primeiro encontro que reuniu os governadores da Amazônia Legal, nesta sexta-feira, em Belém (PA), no Centro de Convenções e Feiras da Amazônia. A fala de Maggi foi proferida para as autoridades presentes no evento para governadores e ministros de Estado, entre eles Carlos Minc, o titular da pasta de Meio Ambiente, que chegou ao evento direto de São Paulo, de onde decolou após ter chegado da Alemanha.

Assim que chegou ao local do evento, Minc cumprimentou as autoridades e deu um abraço em Blairo Maggi. “Em outra oportunidade eu queria expor ao ministro [assuntos sobre o meio ambinte], porque o que chegou ao ministro não foi coisa boa”, reforçou Maggi em seu discurso. O governador enfatizou que Mato Grosso está na vanguarda do processo ambiental e, nesse sentido, tem obtido o apoio da classe produtora, responsável pelos sucessivos recordes na produção nacional de grãos que tem contribuído para o superávit comercial brasileiro. “Queremos mostrar os pactos que fizemos com o sistema produtivo, que nos últimos dois anos vem discutindo a questão”, disse Maggi, se referindo aos pactos que tratam sobre como utilizar as áreas disponíveis no Estado para produzir, sem agredir o meio ambiente e com cuidados ambientais.

Maggi demonstrou satisfação ao ouvir as falas anteriores, de governadores e ministros, entre eles Márcio Fortes (Cidades) e Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos). “Observo que todos os governadores da Amazônia Legal estão preocupados em buscar ações que façam o desenvolvimento com a preservação. A Amazônia, segundo Maggi, deve ser preservada, não deixando, entretanto, de se olhar para suas reservas naturais, que podem produzir riquezas e distribuição de renda.

“Essa reunião tem esse princípio, vai deixar para reflexão que a Amazônia não é homogênea”, afirmou, exemplificando que Cuiabá, por exemplo, está a dois mil quilômetros de distância de Belém. Para o governador, as políticas públicas para a Amazônia, para uma área que ocupa 61% do território nacional, devem, portanto, ser diferenciadas. “Muitas coisas nós unem, mas muitas coisas são diferentes. A economia pode nós unir, através da hidrovia rio Madeira ou pelo rio Amazonas [por onde são escoadas parte da produção de grãos de Mato Grosso.





Fonte: 24 Horas News

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