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Politica Brasil
Quinta - 15 de Maio de 2008 às 20:39

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Presidente da Comissão Externa de Risco Ambiental do Senado, o senador e já pré-candidato ao Palácio Paiaguás em 2010, Jaime Campos (DEM), defendeu o fim da Operação Arco de Fogo nas cidades mato-grossenses que integram a Amazônia Legal em evento realizado nesta quinta-feira em Alta Floresta (850 km de Cuiabá).

Campos criticou os gastos do governo federal com as ações da Polícia Federal, responsável pela deflagração da operação. Segundo ele, a PF gastou R$ 180 milhões nos estados alvos da operação: Mato Grosso, Rondônia e Pará. “A quantia que se gasta com essa operação daria para investir em projetos sociais e econômicos nos municípios listados pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)”, disse.

Para o senador Expedito Júnior, de Rondônia, o foco do desmatamento está nos assentamentos. “Não podemos admitir essa atitude contra os madeireiros que aquecem uma grande fatia dos nossos recursos financeiros. Não podemos admitir que esses empresários sejam tratados como bandidos”, disse Expedito. O senador mato-grossense Gilberto Goelner (DEM) sugeriu transferir os policiais federais para combater a criminalidade no Rio de Janeiro.

Não faltaram críticas à ex-ministra Marina Silva e ao substituto dela, Carlos Minc. Na avaliação do primeiro-secretário da Assembléia Legislativa, deputado José Riva (PP), Minc não deve conhecer a realidade dos municípios da Amazônia. “A ex-ministra manchou a nossa honra quando mandou a PF invadir a nossa casa (município). O homem de Mato Grosso não tinha valor para a ministra”, disse a Maria Izaura Dias, prefeita de Alta Floresta.





Fonte: Olhar Direto

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