Coligação PV-PPS-PSDB lança Gabeira para prefeito do Rio

Já falando em nome da Frente Carioca, formada pelas coligações PV, PSDB e PPS, o deputado federal Fernando Gabeira anunciou, nesta tarde de terça-feira (11), na Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Centro, sua candidatura à Prefeitura do Rio. Disposto a conversar com outros partidos, Gabeira afirmou que sua candidatura vai restabelecer as relações políticas para defender a recuperação da cidade, que passa por um “processo de decadência e degradação”.

Entre os pontos mais importantes de seu programa, citou as questões de segurança, emprego, saúde e educação. Sem experiência à frente de uma administração municipal, Gabeira admitiu que está recorrendo a prefeitos de outras cidades para adquirir experiência e construir sua base de trabalho. “Depois de 14 anos como parlamentar, me sinto motivado, para aprender e ajudar a reconstruir essa cidade.”

Gabeira, ao lado do ex-governador Marcello Alencar, Alfredo Sirkis e Stepan Nercessian, disse que o nome de seu vice deve ser anunciado após uma reunião na próxima semana “ou aos 45 minutos do segundo tempo”. Mas adiantou que será um político do PSDB.

E, por várias vezes, minimizou divergências políticas. “Vamos trocar idéias com todos, independente de ressentimentos do passado. Não tem sentido divergências políticas nesse momento. Necessitamos de uma frente de salvação para tirar a cidade da decadência. E, todos, que são amigos do Rio, podem contribuir. Todos serão bem recebidos para a recuperação da capital fluminense”.

Adversários

Sobre a desvantagem entre os adversários Marcelo Crivella (PR) e Solange Amaral (DEM), que possuem mais penetração nas zonas Oeste e Norte, enquanto ele é visto como um candidato da Zona Sul, Gabeira disse que precisa de um tempo para responder no momento adequado. “Quando eu subir os morros e falar com as pessoas, todos vão conhecer minhas idéias”, acrescentou.

Gabeira disse ainda que escolheu a ABI para anunciar sua candidatura para reafirmar seu compromisso com a liberdade de imprensa “que está sendo ameaçada no Brasil até em relatos encaminhados a OEA".