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Politica Brasil
Sexta - 01 de Fevereiro de 2008 às 08:12

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O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) realizou ontem as três primeiras audiências para ouvir testemunhas arroladas nos processos envolvendo infiéis em Mato Grosso. A maioria sustentou a tese de justa causa para a desfiliação na tentativa de evitar a perda de mandato.

A primeira audiência realizada pelo TRE decorre do processo 1821 em que o diretório municipal do PSDB de Brasnorte pede o mandato do vereador Wanderley Campagnoni. O parlamentar trocou o partido pelo PR após o dia 27 de março, data a partir da qual o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permite a exigência da fidelidade partidária no caso dos ocupantes de cargos proporcionais (vereador, deputado e estadual).

Na primeira audiência, que durou 1h30, foram ouvidas pelo juiz Alexandre Elias duas testemunhas arroladas pelo vereador. Ambas sustentaram a tese de que ouviram da direção municipal do PSDB que Wanderley sofreria retaliação se continuasse aliado ao PR e não apoiasse na eleição deste ano o virtual candidato tucano.

"O partido não consultava mais ninguém e, de repente, pediu para que todos os filiados entregassem os cargos nas administrações do PR e do PT. Não concordei e deixei o PSDB, assim como fez o vereador Wanderley", afirmou Mônica Debo Orth.

Foram ouvidas também testemunhas do processo em que o DEM pede a vaga da vereadora por Jauru Isabel Cristina Lemos e do processo em que o PTB de Aripuanã pede a cadeira de Jonas Rodrigues da Silva, que migrou para o PR.

Os requeridos terão três dias para apresentar as alegações finais. Em seguida, a Procuradoria Eleitoral se manifestará, o juiz relator elaborará um relatório e pedirá a inclusão de pauta para julgamento no pleno.Esses processos devem ser julgados por volta de 20 de fevereiro.





Fonte: Gazeta Digital

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