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Politica Brasil
Quarta - 19 de Dezembro de 2007 às 09:58

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O prefeito de Santo Antônio do Leverger, Faustino Dias Neto, deverá ser classificado como um exemplo de como não se pode administrar uma Prefeitura. Transformou o Executivo da pequena cidade-satélite num verdadeiro “cabine de emprego” e de contratações “fantasmas”. Nesta terça-feira, foi denunciado junto ao Ministério Público Estadual. A ação, contra os contratos ilegais, poderá resultar numa ação de improbidade administrativa. “Ele precisa ser punido na forma da lei” – clama a representação do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral (MCCE).

E não é para menos. Faustino contratou Silvio Ribeiro Dias, filho; Elaine Ribeiro Dias, filha; Joanete Faustino Dias, irmã; Evaldo Dias da Cruz, primo; Mauro Dias de Amorim, primo do prefeito; Jose Antonio Ribeiro, sobrinho; e ainda mais uma pessoa identificada como Rodrigo, que viria a ser genro de Faustino. Fora isso, há os parentes da esposa, Nalzira Alexandrina Ribeiro Dias, sendo que esta também se abriga em cargo sem concurso.

A mulher do prefeito trouxe para o quadro da Prefeitura de Santo Antonio do Leverger os parentes, Pedro Gualberto Ribeiro Filho, irmão; Eugenio Vieira Neto, cunhado; Edna Alexandrina Ribeiro, irmã; Edson Ribeiro, irmão; Delio Benedito Ribeiro, irmão; Delia Benedita Ribeiro, irmã; Leonice Mendes M Ribeiro, cunhada; Fabiane Ribeiro, sobrinha; Carlos Henrique Ribeiro, sobrinho;Fabio Ribeiro Teixeira, que vem a ser cunhado do filho; Erika de Cássia, cunhada do filho; e ainda Mario Ribeiro, sobrinho.

“Vale dizer que a maioria não comparece para trabalhar, o que compreende a modalidade de “funcionário fantasma”, ensejando o enriquecimento ilícito” – acentua a denuncia do MCCE.

Entre os ditos “fantasmas”, o Movimento chama a atenção para dois casos peculiares: Woctom Santos Pereira, empresário proprietário da Padaria Pão & Delícia, localizada na avenida central de Santo Antonio; e de Osvaldo Teixeira Filho, cunhado do filho do prefeito, e empresário do ramo de supermercado e panificadora. Recentemente foi realizado um certame de concurso público no município. Tdavia enquanto alguns aprovados aguardam nomeação, corre livre esse ´trem da alegria´” – diz o MCCE.

O caso é sério e envolve também a Câmara Municipal de Cuiabá. De acordo com a representação encaminhada ao Ministério Público para manter essa situação com “normalidade”, sem nenhum tipo de cobrança por parte dos vereadores, que deveriam legislar e fiscalizar, o MCCE denuncia que estabeleceu-se um “acordo”. Esse acordo consiste em nomear parentes dos vereadores em cargos na Prefeitura.

Como resultado desse “cala-boca”, foram nomeados Elisandra de Fontes Almeida, esposa do vereador Franklin; Adelmar Genesio Gálio, filho do vereador Curi; Julio Salomão Moreira (genro do vereador Harrisson; Airte Maria pereira Gálio, esposa do vereador Curi; Evaldo Dias da Cruz, irmão do vereador Veraldo; e Alan Kardec, filho do vereador Hugo Padilha.

O Ministério Público de Mato Grosso tem sido implacável como essa burla ao concurso público. No município de Várzea Grande recentemente obteve decisão liminar favorável ao expurgo do nepotismo na Câmara. Agora avança sobre o problema constado na Prefeitura daquele município. O MCCE pede que seja instaurado inquérito civil, em busca da folha de pagamento atualizada “onde se verá os nomes mencionados”.





Fonte: 24 Horas News

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