Denúncia diz que Fabris pagava R$ 25 por voto

A representação eleitoral por compra de votos contra o deputado estadual licenciado Gilmar Fábris e que teve início em Poxoréo, diz que o parlamentar, à época candidato, pagaria R$ 25 por voto. A denúncia foi encaminhada ao cartório eleitoral logo após Sandra Rosângela Soares Silva ter sido detida em flagrante, "fiscalizando se os comprados realmente votariam em Fabris". O processo contra o democrata, motivado pela ação do Ministério Público Eleitoral, entra em pauta na sessão do TRE nesta terça.

Com Rosângela, os policiais que cumpriram o mandado de busca apreenderam uma caderneta contendo anotações com nomes de eleitores, números de títulos eleitorais e as seções onde eles iriam votar. No depoimento em juízo, Sandra afirmou que as pessoas receberiam R$ 25 para participar de um mutirão em favor da candidatura de Fabris, e que o pagamento se daria depois de “conferir se as pessoas realmente votaram no nele”. Gilmar Fábris nega que tenha participado ou motivado a prática de compra de votos.