<b>Antero faz 'queixa-crime' contra Pagot no MPF</b>

O ex-senador Antero Paes de Barros (PSDB) protocolou ontem, às 9h20, no Ministério Público Federal (MPF), “notícia-crime” contra o diretor-geral do Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit), Luiz Antonio Pagot (PR). Paes de Barros solicita providências do MPF sobre ato de duplicidade de cargos que teria sido cometido Por Pagot no período de 1995 a 2002.

Antero pede ainda ao Ministério Público Federal que Pagot responda por ação penal, por falsidade ideológica, e ainda em ação civil, na qual deverá ressarcir os cofres públicos o valor de R$ 428 mil acrescidos de juros a contar do período. O documento também solicita a aplicação de multa ao diretor-geral no valor de três vezes o montante originário, ou seja, de R$ 1,284 milhão. Outra perspectiva de Antero é que Pagot responda pelo crime de improbidade administrativa, sob o risco de perder o cargo na autarquia ligada ao Ministério dos Transportes. “Uma das penas é a proibição de exercer cargo público”, disse.

Antero negou que a atitude tenha sido motivada por intempérie política, já que é adversário político do governador Blairo Maggi (PR) e por tabela, de Pagot. “Em tomando conhecimento é meu dever, minha obrigação encaminhar as informações ao Ministério Público. Eu faria isso como qualquer cidadão”, explicou.

Antero reacendeu as investidas da bancada do PSDB no Senado contra o diretor-geral do Dnit, ao alegar que pesa sobre Pagot no Congresso a ausência de provas que comprovam sua lisura no processo.