Repórter News - reporternews.com.br
Politica Brasil
Terça - 02 de Outubro de 2007 às 17:09

    Imprimir


O Banco do Brasil vai participar de qualquer consórcio de instituições bancárias para adquirir a dívida do Estado de Mato Grosso, estimada hoje em R$ 5,4 bilhões e será uma espécie de "avalista de luxo" para uma eventual transação de repactuação do débito, informaram fontes do gabinete do governador Blairo Maggi.

"O Banco do Brasil será o emblema verde-amerelo que dará o respaldo necessário para que os outros parceiros interessados na negociação participem com mais segurança", declarou um fonte ouvida pelo Olhar Direto, ao confirmar que, em quaisquer hipóteses, a aquisição da dívida será à vista.

Caso a Secretaria do Tesouro Nacional (STN) aprove amanhã a nova repactuação da dívida de Mato Grosso, a parceria BB/Merril Lynch teria mais chances de entrar com mais "fôlego" na negociação, mas os outros bancos interesssados (UBS Pactual e Crédit Suisse) também terão chances iguais, basta que apresentem melhores propostas para a renegociação da dívida".

Em meio às especulações diárias, existem duas certezas: a dívida será adquirida pelos bancos e/ou consórcios à vista e em trunchs (em lotes, vulgarmente falando). O importante é que o Estado terá uma redução significativa do impacto dos serviços da dívida sobre as Receitas Correntes Líquidas (RCLs).

Atualmente, Mato Grosso destina R$ 600 milhões/ano das RCLs com as obrigações da dívida, que foi negociada no governo Dante de Oliveira com a União, que passou a ser a fiadora e detentora de todos os títulos e papéis que garantiam os débitos estaduais.

A intenção de Maggi e dos seus principais interlocutores, o presidente da MT Fomento, Éder de Moraes e Vivaldo Lopes, é reduzir o impacto anual para cerca de R$ 325 milhões sem aumentar o estoque da dívida e ainda podendo obter melhores condições, além de alongar o perfil para 40 anos.

Mais informações a qualquer instante.





Fonte: Olhar Direto

Comentários

Deixe seu Comentário

URL Fonte: https://reporternews.com.br/noticia/204653/visualizar/