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Politica Brasil
Quarta - 19 de Setembro de 2007 às 20:00

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A vereadora Enelinda Scala, do PT, identificou hoje, em sessão da Câmara, os autores do projeto que restringiria o uso do passe livre aos estudantes de Cuiabá. O projeto, que a vereadora qualificou como “escodidinho”, pela forma como foi aprovado na quinta-feira passada, é uma iniciativa coletiva dos parlamentares da base de sustentação do prefeito. Assinaram o projeto 14 parlamentares.

Enelinda obteve uma cópia do projeto e informou que, pelo mesmo, não é possível identificar quem são os 14 autores da proposta, já que os vistos e assinatura nele colocados são ilegíveis. O projeto foi apresentado no final da sessão de quinta-feira, 13/9, e foi aprovado com queixas dos parlamentares de oposição, que nem puderam examiná-lo e discuti-lo antes da votação. O processo está sendo contestado já que, para sua tramitação, teria sido necessária a prorrogação da sessão, o que não aconteceu.. Para Enelinda, ainda é necessário esclarecer qual foi a motivação dos vereadores que apresentaram a proposta.

Ontem, a vereadora participou de uma reunião do prefeito Wilson Santos com entidades estudantis e grupos de jovens. De acordo com Enelinda, o prefeito se comprometeu em vetar o projeto, bem como liberar todas as linhas para o passe livre (haveria restrições em alguns trajetos). O prefeito, conforme Enelinda, se comprometeu ainda em se articular para que sua bancada não derrubasse o veto. Desta reunião participou também o vereador Luis Poção (sem partido)

Enelinda esclareceu que só três capitais brasileiras contam com passe livre para os estudantes e que a luta de todos deveria ser para ampliar este direito e não de restringi-lo. Teme-se, que, pelo projeto aprovado, o passe livre só poderá ser utilizado nos horários de aula. Os vereadores de oposição criticam que, desta forma, as atividades de pesquisa serão prejudicadas.

O vereador Lúdio Cabral, também do PT, defendeu a necessidade de uma alteração no regimento interno da Câmara, limitando o horário em que propostas possam ser apresentadas ao longo da sessão. Essa limitação, para ele, garantia um tempo mínimo para que os vereadores se inteirassem da proposta, caso fosse necessária sua aprovação em regime de urgência.





Fonte: Assessoria

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