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<b>Maria da Penha: Em 10 meses, 615 prisões em MT</b>
Só na 1ª Vara Especializada, a juíza Amini Haddad Campos informa que tramitam 3.336 processos. Além de encorajar as mulheres a buscar ajuda, a punição aos agressores reduziu o índice de reincidência.
"Hoje vivemos a partir de uma nova realidade, porque o réu passou a ter responsabilidade criminal sobre seus atos e a vítima tem obtido atendimento especializado, com acompanhamento de psicólogos e assistentes sociais, porque a gente percebe uma grande fragilidade das famílias", disse Amini Haddad.
Ela pontua ainda que apesar de estar inserida num contexto cultural, a violência doméstica se manifesta de maneira mais acentuada nas camadas populares, em razão da dependência financeira da mulher com o seu parceiro como mantenedor da casa e dos filhos.
Para a organizadora do evento, a juíza Gleide Bispo, a lei é importante por autorizar que o Estado possa entrar nos lares, para resolver os crimes contra mulheres e crianças que até então ficavam impunes ou sequer eram enxergados com a devida gravidade, situação que perpetuava a condição de violência.
"Conseguimos quebrar um paradigma ao mostrar que em briga de marido e mulher é preciso muitas vezes meter a colher, para proteger e mostrar quais são os deveres e direitos de cada um".
A desembargadora Maria Helena Póvoas pontuou que conhecer a lei é o primeiro passo para se extirpar essa chaga da sociedade, que são os maridos ou companheiros agressores.
"A sociedade precisa despertar para o problema, só assim poderemos resolvê-lo", pontuou a desembargadora e representante da Associação Nacional de Magistradas (ANM), Maria Helena Póvoas, que falou em nome da desembargadora Shelma Lombardi de Kato, que não pode comparecer à solenidade.
Divulgação - A campanha publicitária do Tribunal de Justiça (TJMT) será veiculada na TV, no rádio, jornais e através da distribuição de 90 mil cartões de telefônicos. Serão feitas ações educativas em supermercados, palestras direcionadas a policiais, líderes religiosos, diretores de escolas públicas, entidades de classe, além de workshops.
Entre os parceiros estão o Grupo Gazeta de Comunicação, a Brasil Telecom, lojas Gabriela, Pantanal Shopping, Governo do Estado, TJMT e AMN.
O objetivo principal é mostrar que existem cinco formas principais de violência: física (homicídio, tentativa de homicídio e lesão corporal), sexual (estupro, atentado violento ao pudor, corrupção de menores), psicológica (ameaça, constrangimento ilegal e cárcere privado), moral (calúnia, difamação e injúria) e patrimonial (extorsão, dano e estelionato).
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