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Politica Brasil
Segunda - 09 de Julho de 2007 às 17:17

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Sem consenso entre os partidos, apenas um item da reforma política deve ser votado nesta semana pela Câmara dos Deputados. O presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), admitiu hoje que somente a proposta de fidelidade partidária deve ser aprovada pelos deputados. Ele reconheceu que a proposta de reforma votada será bem menor do que a planejada inicialmente.

"Sem dúvida, nesses termos, fica uma reforma menor", afirmou Chinaglia. "Há avanços, mas penso que [os avanços] devem ser valorizados", disse ele.

Pela proposta em discussão sobre fidelidade partidária, aquele parlamentar que vier a trocar de legenda não deve ser punido com a perda de mandato. Porém, falta acordo sobre o tempo mínimo estabelecido como fidelidade --se quatro ou três anos.

Ao contrário do avaliado pelo Conselho Político na semana passada, o petista negou que a reforma política tenha perdido a força. Segundo ele, houve um acordo entre líderes que será mantido. "Não há unidade absoluta nem na base nem nos partidos", afirmou Chinaglia.

A reforma política será o principal assunto da reunião de amanhã de Chinaglia com os líderes partidários.

Sem acordo, os partidos não definiram como tratar sobre quem teria direito ao financiamento público e ao privado --ou a ambos. Alguns deputados, de legendas diferentes, sugerem que apenas os candidatos a presidente, governador e senador devem receber o financiamento público.

Há, ainda, parlamentares que defendem que os candidatos proporcionais, como os deputados federais e estaduais, além dos vereadores, recebam colaborações da iniciativa privada. Porém, para eles, deverá ser estabelecida uma média a ser definida.

Os contrários a essa proposta sugerem que o financiamento público de campanha seja direito de todos os candidatos --majoritários e proporcionais.





Fonte: Folha Online

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