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Politica Brasil
Segunda - 11 de Junho de 2007 às 09:01
Por: Tania Rauber

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Prosseguem as investigações sobre a atuação de um possível grupo de extermínio, formado por policiais militares, no município de Juara (300 km de Sinop). O delegado Joaz Gonçalves informou hoje, ao Só Notícias, que pediu prisão preventiva de quatro soldados. “Um deles continua trabalhando aqui em Juara. Também pedi seu afastamento porque está atrapalhando as investigações. Ele acaba intimidando as testemunhas, que ficam temerosas”, declarou.

As investigações começaram em 2005, após o assassinato do ex-presidiário Ricardo Campos. “Os quatro foram acusados pela morte de Ricardo. Temos provas contundentes da autoria. As outras mortes podem ter ligação. Depois que denunciamos a existência do grupo de extermínio não houve mais mortes com essas circunstâncias”, acrescentou.

Pelo menos seis assassinatos podem ter ligação com o grupo investigado. Uma das características encontradas nas vítimas é que foram decapitadas. As suspeitas começaram a recair sobre os soldados quando a Polícia Civil descobriu que eles estariam ameaçando Ricardo Campos. Testemunhas contaram que no dia que foi assassinado, Ricardo teria contado que ia se encontrar com um PM. A polícia descobriu também vários contatos telefônicos entre a vítima e o suposto executor.

A conclusão do inquérito e prosseguimento das investigações depende da posição da Justiça.





Fonte: Só Notícias

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