Maksuês leite lidera também na pesquisa espontânea em VG

Na pesquisa espontânea – onde os entrevistados citam os candidatos preferidos sem estímulo – do Ipec (Instituto de Pesquisa do Centro Oeste), o deputado estadual Maksuês leite (PP) lidera a corrida sucessória pela prefeitura de Várzea Grande, em 2008. Nesta modalidade, ele aparece com 22,27%.

O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Júlio Campos (sem partido), aparece na segunda posição com 18,89%. O deputado estadual Wallace Guimarães (DEM) é a grande decepção do levantamento, ao aparecer apenas na terceira colocação com 10,93%.

O quarto lugar é dividido num empate técnico entre o vice-prefeito Nico Baracat (PMDB) e a ex-primeira-dama Lucimar Campos (DEM) com 5,77% e 5,57% respectivamente cada um. Outros nomes apareceram com 6,74% e os indecisos somaram 27,44%.

O Ipec também aferiu a confiança do eleitorado em seu candidato. Na pergunta “Quem vai ganhar a eleição para prefeito de Várzea Grande?”, 28,23% afirmaram que Maksuês Leite, enquanto que 22,66% Júlio Campos e 12,52% em Wallace Guimarães.

Análise - O diretor do Ipec, jornalista João Albert, analisou os números das pesquisas espontânea e estimulada realizadas em Várzea Grande. Ele considerou que a liderança do deputado Maksuês Leite é devida ao fato do parlamentar estar passando por um momento de evolução política e eleitoral.

“O Maksuês vem crescendo desde a campanha para prefeito, em 2004, e a vitoriosa de deputado estadual. O quadro para ele é extremamente favorável, pois está claro o crescimento consolidado”, disse, ao destacar o fato de que o parlamentar progressista vem aumentando parcela de eleitores com educação de segundo grau e que ganham de seis a 20 salários-mínimos.

Sobre o conselheiro Júlio Campos, o diretor do Ipec opinou como uma “questão natural” ele aparecer na segunda colocação. João Albert lembrou da tradição política da família Campos na cidade.

Já em relação ao deputado Wallace Guimarães, o jornalista citou o baixo desempenho do parlamentar democrata devido ao fato de que a maior parte do eleitorado dele ser agregado pela família Campos. “Em 2004, o Wallace teve uma votação impressionante, mas está claro que estes votos foram devido ao grupo liderado pelo senador Jaime Campos (DEM). Por exemplo, quando se coloca um outro nome com ligação com os Campos, Wallace cai”, assinalou.