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Politica Brasil
Domingo - 15 de Abril de 2007 às 14:15

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Com 27 meses de gestão e a 21 para concluir o mandato, o prefeito cuiabano Wilson Santos (PSDB) empossa nesta segunda (16) três secretários. Já com as atenções voltadas à reeleição, o tucano aposta que dará uma sacudida no seu governo. Até agora tem se esforçado, mas cometido falhas administrativas mais por centralizar decisões e também dificuldades de quadros. Muitos secretários têm atuação pífia.

O prefeito enfrenta problemas nos setores da saúde e saneamento. Dos 14 secretários que tomaram posse em janeiro de 2005, o prefeito já substituiu ou remanejou 12. Só estão no primeiro escalão como "intocáveis" João Vieira (Trabalho, Desenvolvimento Econômico e Turismo) e Mário Olímpio (Cultura).

A solenidade de posse acontece no auditório da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM), às 9h. Euclides Santos assume a Infra-Estrutura; Andelson Gil do Amaral a secretaria de Governo e, Eden Capistrano, o Meio Ambiente.

Santos não conseguiu atrair por inteiro o PMDB, mas cooptou alguns aliados da legenda, da qual já pertenceu. Com Walter Rabello, o partido tende a ser um de seus principais adversários nas urnas de 2008. A legenda peemedebista terá agora na gestão tucana como secretário de Infra-Estrutura o ex-prefeito de Poconé por dois mandatos Euclides Santos. Ele já fazia parte da equipe, mas não no staff. Começou como adjunto de Infra-Estrutura e, depois, na superintendência do Hospital e Pronto-Socorro Municipal.

O DEM (ex-PFL) também integra o primeiro escalão. Conduz a pasta de Assistência Social com a ex-deputada Celcita Pinheiro, que tenta superar o desgaste após ter o nome envolvimento da máfia dos sanguessugas. O nanico PSB se mantém no staff, agora com Capistrano, apesar de resistência da direção municipal, sob Vantuir Pereira, irmão do deputado federal Valtenir, pré-candidato a prefeito. Para fugir da questão partidária, o vereador Capistrano alega que foi indicado pelo Conselho de Ministros Evangélicos (Comec).

O prefeito administra hoje um orçamento superior a R$ 500 milhões com apoio integral apenas do PTB, PDT, PP e PFL, além do seu PSDB. Enfrenta resistência de setores do PSB, PMDB, PPS e PR e, oposição ferrenha, do PT.





Fonte: RD News

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