Vereador diz que PR fez malvadeza com PPS

A conturbada situação sobre as desfiliações de políticos nos partidos e conseqüentemente a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre os votos obtidos nas eleições, pelo sistema proporcional (deputados estaduais, federais e vereadores), pertencerem aos partidos políticos ou às coligações e não aos candidatos eleitos, tem gerado muitas críticas e favorecimentos por meio dos parlamentares.

Para o vereador Ivan Evangelista (PPS), presidente do Diretório Municipal da sigla, essa decisão (do TSE) veio num momento certo, onde muitos partidos perderam filiados em razão de causas pessoais, politiqueiras.

“Quem sabe essa decisão corrija a malvadeza que o PR fez com o PPS”, disse o vereador em tom de indignação pela debandada de vários correligionários de sua legenda que acompanharam o governador Blairo Maggi ao Partido da República (PR).

Ivan atribuiu a mudança de partido do governador ao que ele denominou de ‘política estranha’.

“Blairo Maggi ameaça prefeitos para acompanhá-lo. No PPS esse tipo de política não passa. Talvez por isso ele tenha mudado de partido, para fazer política do jeito que ele bem entende”.

Evangelista disse ainda que é importante para o partido eleger o maior número de pessoas nas cidades, mas segundo ele, o fato é que com essas trocas de sigla os partidos saem perdendo. “Isso é uma desmoralização para a política. A decisão do TSE vai fazer com que volte a boa política partidária, dando maior definição às siglas”.

O Diretório Nacional do PPS, por meio de seu presidente, deputado federal Roberto Freire, solicitou a lista para retomar os mandatos dos vereadores desfiliados para que as providências sejam tomadas.

Dentre os nomes que constam na lista estão: Francisco Vuolo, Chico 2000, suplente Rominho Vandoni e os deputados estaduais Roberto França e Mauro Savi.