Prefeito de Lucas do Rio Verde se rebela

O acordo político firmado entre o governador Blairo Maggi e o deputado Otaviano Pivetta para o crescimento do PDT no Estado não deverá se concretizar. Os prefeitos de Lucas do Rio Verde, Marino Franz, e de Itanhangá, Valdir Campagnolo, não irão aderir ao partido, conforme o entendimento político. Além disso, o prefeito de Tapurah, Carlos Alberto Capelleti (PPS), está negociando a sua adesão ao PMDB.

"O governador não manda em mim", afirmou rispidamente Marino Franz, ao comentar o acordo entre Maggi e Piveta. Ele assegurou que irá permanecer no PPS e que é contra "ficar mudando de partido toda hora". Por isso, assegurou, "a minha intenção é permanecer no PPS".

Marino Franz disse que não está preocupado com a possibilidade de Pivetta vir a ser candidato a Prefeitura de Lucas do Rio Verde, caso não se filie ao PDT. "Ele pode ser candidato, sem problemas", ressaltou, observando que faz política junto com o parlamentar, mas que ninguém é liderado ou líder. O prefeito ficou contrariado ao ser indagado se não foi candidato de Pivetta, a quem sucedeu no comando do município.

"Ele não é meu candidato e eu não sou candidato dele", ponderou. Marino Franz lembrou que foi vice-prefeito de Pivetta, a quem apoiou por duas oportunidades. "Nas últimas eleições, ele me apoiou", explicou, acrescentando que, nas eleições estaduais de 2006, deu todo apoio ao parlamentar. "Trabalhei para ele e tenho certeza que será um bom deputado", analisou.

O prefeito de Lucas de Rio Verde disse ainda que mantém boa relação com Otaviano Piveta, mas sem submissão política entre os dois. Marino Franz adirmos que a sua preocupação, no momento, é fazer um bom trabalho na Prefeitura e que não ainda não definiu se será ou não candidato a reeleição. "Estou no meio do meu mandato. Tenho muito tempo para tomar a posição", argumentou.

Já o prefeito de Itanhangá se filiou ao PR, junto com Maggi. Valdir Campagnolo deveria, pelo acordo, aderir ao PDT, como vai fazer o prefeito de Nova Mutum, Adriano Piveta.