VG tem a sessão mais cara de MT
Mesmo se reunindo apenas uma vez por semana, os vereadores por VG têm salário mensal de R$ 4,7 mil. Somente a folha de pagamento dos parlamentares consome por mês R$ 61,1 mil dos cofres públicos, dinheiro suficiente para construir mensalmente 12 casas populares com recursos do Fundo Estadual de Transporte Habitação (Fethab).
Os vereadores têm ainda à disposição oito funcionários da Câmara. No caso do Legislativo de Cuiabá, os parlamentares têm salário de R$ 7,1 mil e verba de gabinete no valor de R$ 4 mil. Eles se reúnem em plenário duas vezes por semana.
Diante das insistentes críticas populares à Câmara de Várzea Grande, o presidente Edil Moreira (PFL) admite que o Legislativo poderá voltar a realizar duas sessões ordinárias por semana, o que não ocorre há mais de uma década.
Edil admite também a possibilidade de mudar o horário da sessão. Ao invés de ser realizada às 20h de terça-feira, o que dificulta a participação popular e a cobertura da imprensa, deverão ocorrer nas manhãs de terça e quinta-feira, a exemplo da Câmara de Cuiabá.
Edil, que está na presidência há quase dois meses, pretende mudar a imagem desgastada da Câmara. "Queremos dar mais condições para que os vereadores possam atender a população e a imprensa, mas vamos discutir isso com os parlamentares. Não vamos impor nada", afirma Edil, que, assim como os demais vereadores de Várzea Grande, reinicia os trabalhos deste ano somente no dia 27.
"Vamos estudar essas mudanças porque queremos melhorar cada vez mais, porém, vale lembrar que o trabalho nosso não se resume ao plenário. Trabalhamos nas nossas comunidades", completa Edil. Ele admite, no entanto, que atividade parlamentar de debater, propor leis e fiscalizar o Executivo é prejudicada pela pouca aparição dos vereadores.
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