Deputada Chica Nunes homenageia municípios
Para ela “os eventos culturais e as atividades econômicas de cada uma dessas localidades contribuem de forma ímpar para que todo o Estado se desenvolva“. Ao apresentar as moções de congratulações no plenário da AL, Chica Nunes fez um relato histórico dos processos de emancipação e da realidade atual dos três municípios. Confira o que relata a parlamentar sobre os municípios:
ARENÁPOLIS
Originário de uma corrutela, onde inicialmente garimpeiros “baianos” e mulheres “cuiabanas” percussores desta comunidade os quais dominaram as matas, domaram as feras, febres, água e campo, instalando-se as margens do Ribeirão Areias, dando inicio ao povoado o qual denominaram de Areias. Foi elevado a categoria de município com a denominação de Arenápolis, por Lei Estadual nº. 704, de 15 de dezembro de 1953, sendo instalado oficialmente no dia 05 de fevereiro de 1954.
A partir de 1970, paulistas, catarinenses, dentre outros, migraram para a região dedicando-se a diversificação da agricultura, passando por dificuldades nas plantações de café, o que não afastou o sucesso e prosperidade em outras culturas. Hoje é um município de forte comércio tendo o Extrativismo Mineral, a pecuária e a agricultura como principais atividades econômicas.
POCONÉ
O Município de Poconé em sua trajetória histórica praticamente se mistura com a própria história de Mato Grosso. Criado através de um Decreto-Lei Providencial de 25.01.1831, o município tem marcado pela sua expressiva presença no cenário econômico e político do Estado. No cenário econômico passou por várias fases, tendo-se em destaque o Extrativismo Mineral, a Agropecuária e mais recentemente o Turismo passou a integrar o conjunto de atividades econômicas que representam sua principal fonte de renda.
Tem se notabilizado também pela sua forte expressão cultural através da manutenção e incentivo do folclore mato-grossense onde são cultivadas as danças do Cururu, Siriri, da Cavalhada e dos Mascarados.
CANARANA
Canarana, cidade nominada pelo pasto Norberto Schwantes, o qual, por ocasião da elaboração do anteprojeto, criou o núcleo de colonização. A primeira idéia de Schwantes era o assentamento de famílias gaúchas em território sul mato-grossense, nascendo então, a primeira cooperativa colonizadora do país, que em tese não visava lucro.
O Projeto Canarana seguia os moldes exigidos pelos técnicos do Incra, de acordo com o padrão previsto no Estatuto da Terra e situava-se em área dos projetos da Sudam. Nesta ação colonizadora existia uma dupla ação oficial: uma era atrair para a região grandes empresários rurais, multinacionais, através de grandes projetos agropecuários da Sudam; outra era atrair pequenos e médios empresários rurais e produtores da unidade familiar, através da colonização particular na mesma região. Com essa duplicidade de ação, o governo obteria a geração de riqueza social e a criação de municípios.
Aos poucos os colonos iam migrando, sendo que, no ano de 1.972, chegaram os primeiros colonos e se estabeleceram em uma agrovila. A Lei n° 3.762, de 29 de junho de 1.976, criou o distrito de Canarana, com território jurisdicionado ao município de Barra do Garças.
Em 1.978 foi constituída a Comissão Emancipadora, sendo criado o Município no ano seguinte através de consulta popular, com o apoio quase que unânime da população. Finalmente, em 15 de fevereiro de 1.980, criou-se o Município de Canarana, através da Lei n° 4.165, de autoria do deputado Ricardo Corrêa e sancionada pelo governador Frederico Campos. A partir da sua instalação veio a fase de sua consolidação conquistada paulatinamente. O Município de Canarana integra o Parque Nacional do Xingu e a Reserva Biológica de Quelônios.
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