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Politica Brasil
Quinta - 15 de Fevereiro de 2007 às 08:18

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Presidente da Comissão de Segurança Pública e Comunitária na Assembléia Legislativa, o deputado novato Walter Rabello (PMDB) afirmou nesta quarta-feira que “a vida do ser humano para o governador (Blairo Maggi) deve valer zero”. A declaração foi dada logo após o secretário de Justiça e Segurança Pública, Carlos Brito (PDT), apresentar o balanço da administração dele no período de aproximadamente dois meses.

“Vamos esperar mais gente morrer? A democracia não faz parte da atual segurança pública do Estado”, criticou Rabello, referindo-se à criação das bases de segurança pública em detrimento das companhias de polícia comunitária. Segundo ele, os movimentos comunitários foram apenas comunicados do novo modelo, isto é, não houve discussão.

“Cinqüenta e três pessoas morreram de janeiro até hoje. Não é cedo para fazer críticas. Cadê o plano (de segurança pública)?”, indagou Rabello, enquanto praticamente todos os deputados estaduais adotaram tom ameno e deram voto de confiança ao secretário.

“Não adianta fazer critica pela crítica. Isso é coisa do passado”, disse Dilceu Dal Bosco (PFL). “Poucos (deputados) fizeram questionamentos à gestão do promotor Célio Wilson de Oliveira. À época da gestão Célio Wilson, a segurança também não ia bem”, lembrou José Riva (PP).

O orçamento da secretaria é de R$ 501,3 milhões para o exercício de 2007. Desse total, 83% (R$ 417,7 milhões) são para pagamento de pessoal, 15,99% para custeio (R$ 80 milhões) e 0,68% (R$ 3,4 milhões) para investimento. “Enfrentamos uma campanha de desestabilização desde a minha nomeação (para o comando da pasta) e venho recebendo achaques gratuitos”, avaliou Brito.

Mato Grosso dispõe de 2.042 policiais civis, 6.453 militares, 1.397 funcionários no sistema prisional, 96 homens no Corpo de Bombeiros, 673 na Politec, além dos aproveitados em ações integradas.

Do total de policiais militares, apenas 3.754 estão em atividade. Cento e três homens estão disponíveis para o Tribunal de Justiça, 191 para o Poder Judiciário no interior, 25 para Assembléia Legislativa, 21 para o Gaeco (Grupo de Combate ao Crime Organizado), 43 para a Sejusp, um para a Secretaria de Estado de Meio Ambiente, 91 para o Tribunal Regional Eleitoral e 177 para funções não especificadas. O ideal, segundo Carlos Brito, seria 11.400 militares.





Fonte: Olhar Direto

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