Cidinho toma posse hoje na AMM e quer ações

Toma posse hoje à tarde a nova diretoria da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), eleita no ano passado para um mandato de dois anos. Nova em termos, porque o presidente José Aparecido dos Santos, o Cidinho (PFL), prefeito de Nova Marilândia, foi reeleito. A cerimônia de posse será às 16 horas, na sede da entidade, em Cuiabá. A eleição aconteceu no dia 5 de dezembro.

Cidinho destacou que não vai medir esforços para cumprir o segundo mandato melhor do que o primeiro. "Contamos com o apoio dos prefeitos para que possamos conquistar novos avanços para os municípios, pois ainda há muitos desafios a superar", destacou o presidente.

O Plano de Trabalho da AMM para o biênio 2007-2008 prioriza o lançamento de novos projetos visando o fortalecimento dos municípios e o aperfeiçoamento de ações já desenvolvidas pela atual diretoria da entidade. O objetivo é fazer uma administração descentralizada, com uma participação maior dos prefeitos nas decisões e nas reivindicações pelo atendimento da pauta municipalista.

Para tanto, serão criadas comissões temáticas formadas por prefeitos e técnicos, nas áreas de saúde, educação e tributária. Além disso, será constituído o Núcleo de Estudos Estratégicos, que vai sistematizar os trabalhos das comissões temáticas. A participação dos gestores será também consolidada com a criação do Núcleo dos Municípios Industrializados e pela constituição do Comitê de Articulação Municipal, composto pelos presidentes dos consórcios regionais, entre outras ações. Cidinho conseguiu unanimidade entre os prefeitos e foi candidato de consenso.

Uma das maiores brigas dos prefeitos é aumentar os repasses da União para os municípios. Eles reclamam que as cidades são muito sacrificadas porque assumem cada mais responsabilidades, mas sem a contrapartida financeira. Uma reivindicação que vendo sendo trabalhada há tempos é o aumento de um ponto percentual na fatia do bolo do ICMS. Os pequenos municípios são os que mais sofrem. Por praticamente não terem receita própria, dependem quase que exclusivamente dos repasses do governo federal. Várias marchas já foram feitas a Brasília para sensibilizar o governo.