Após 1 mês, Maggi não define staff

O governador Blairo Maggi (sem partido) deve encerrar o primeiro mês da administração do seu segundo mandato sem concluir todas as alterações no secretariado. Depois da confirmação de Neldon Egon Weirich (PFL) para a Secretaria de Desenvolvimento Rural (Seder), resta ainda ao governador decidir quem comandará a Casa Civil, que por enquanto está sendo chefiada por Antônio Kato.

Embora evite falar sobre o assunto, Blairo Maggi tem na Casa Civil uma opção para solucionar o impasse com os suplentes de deputados estaduais do PPS, Wagner Ramos e Roberto França, que aguardam a convocação de dois deputados estaduais para a administração. Um dos nomes cotados para substituir Antônio Kato é o deputado reeleito João Malheiros (PPS).

Além da Casa Civil, ainda existe a possibilidade de uma vacância na Secretaria de Educação com a indicação do secretário Luiz Antônio Pagot para um cargo federal. Neste caso, alguns remanejamentos já estão sendo especulados nos bastidores políticos. Porém Maggi evita comentar qualquer coisa. “Tudo o que está sendo falado é especulação”, desconversa.

Segundo o governador, a questão relacionada aos suplentes, com quem haveria um acordo no sentido de viabilizar um rodízio, só será definida depois do início dos trabalhos legislativos. O governador argumenta que os deputados do PFL romperam com o acordo quando não aceitaram as secretarias oferecidas por ele. O PFL nega que tenha rompido o acordo.

Porém, além de contemplar os suplentes, Blairo ainda tem uma pendência com o PMDB, que reivindica participação. Inicialmente o governador afirmou que convidaria o partido, nesse primeiro momento, para participar somente do segundo escalão. Segundo Blairo, ele deve iniciar as conversações com o partido em breve. Por enquanto, o único espaço ocupado pelo PMDB no governo é o de vice-governador, uma vez que o ex-deputado estadual Silval Barbosa foi eleito para o cargo.

No entanto, as mudanças no segundo mandato de Blairo não devem parar por aí. O chefe do Executivo já afirmou que em 2008, quando iniciarem as articulações para as eleições municipais, novas mudanças serão necessárias.