Setor agrícola financiou boa parte da campanha de Maggi

A campanha do governador reeleito do Mato Grosso, Blairo Maggi, custou R$ 9,355 milhões e a arrecadação foi de R$ 9,468 milhões. A campanha foi financiada, preponderantemente, por empresas do setor agrícola que atuam na região. Maggi é um grande empresário ligado ao agronegócio.

Individualmente, o maior volume de recursos veio do próprio comitê do partido pelo qual Maggi se candidatou, o PPS: R$ 718,518 mil. Entre as empresas, a revendedora de automóveis Gramarca deu a maior contribuição: R$ 577,959 mil. A indústria de agrotóxicos Nortox doou R$ 500 mil e a CED distribuição e representação, que tem ligações com o setor agrícola, R$ 360 mil. O grupo Maggi dou R$ 300 mil.

Os dados estão na prestação de contas dos candidatos, disponibilizada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Aqueles que venceram no primeiro turno tiveram prazo final para encaminhar a declaração de receitas e despesas da campanha no dia 31 de outubro. Quem concorreu no segundo turno têm até 28 de novembro para apresentar as contas.

Embora o TSE tenha disponibilizado a prestação de contas dos candidatos e partidos, o acesso tem sido dificultado por constantes falhas no sistema eletrônico do site do tribunal. As informações estão no item "dados de prestação de contas".