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Mato Grosso conta com 30 seções eleitorais para atender eleitores índios
Em algumas cidades, como Campinápolis (região Leste), Rondolândia (Noroeste) e Gaúcha do Norte (Médio Norte), o contingente de eleitores índios tem a capacidade de decidir as eleições municipais. Em Campinápolis, os índios das aldeias Campinas, Xavante e Ubawane-Kuluene representam 879 de um total de 8.044 eleitores. Em Rondolândia, a seção eleitoral criada para os índios Zoró conta com 294 inscritos, de um total de 2.423 eleitores do município. Em Gaúcha, os índios contam até com um vereador eleito. As seções da aldeia Mehinako (uma) e Posto Leonardo (duas) somam 484 eleitores, de um total de 3.406 inscritos no município.
O costume registrado em eleições anteriores nessas seções é a coincidência de voto. Os candidatos escolhidos pelos índios recebem a totalidade dos votos, indicando que os eleitores seguem orientação dos caciques.
AVIÃO DA GOL - No primeiro turno a abstenção foi alta somente nas seções das aldeias Metuktirê e Capoto Alto, onde estão inscritos, respectivamene, 59 e 60 eleitores, e votaram apenas 4 e 17 índios. Porém, a justificativa mais plausível para a abstenção foi o deslocamento dos índios Caiapó até o local onde caiu a aeronave da Gol, dois dias antes da votação. O acidente ocorreu exatamente naquela região, no Xingu, e os índios ajudaram na localização dos destroços e dos corpos.
No sábado passado (21/10), no município de Juína, ao participar de um encontro com lideranças de 17 etnias indígenas (reunião para formação de professores organizada pelo MEC e Prefeitura), o presidente do TRE/MT, desembargador Antonio Bitar Filho, incitou os índios a continuarem participando ativamente das eleições. “A borduna, o tacape do índio no dia da eleição, deve ser o voto. Também nas florestas devemos escutar o eco das urnas”, disse.
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