Lula e Alckmin estão empatados. Na Assembléia Legislativa de Mato Grosso

Se nas pesquisas da Datafolha, Ibope e Vox Populi, Geraldo Alckmin (PSDB) está com a eleição praticamente perdida com o presidente-candidato Lula tendo 22 pontos percentuais de vantagem, na Assembléia Legislativa de Mato Grosso a preferência pelos dois candidatos está rigorosamente empatada: 12 a 12. Mudanças de votos? Pode haver. Mas uma confirmação só domingo após a votação. Até lá a disputa será acirrada entre os deputados que defendem um ou outro candidato.

A exemplo do que acontece nas esquinas de todo o país onde o assunto eleição para a presidência é grande, na Assembléia Legislativa os deputados estão voltados de corpo e alma na disputa. José Riva, eleito para o quarto mandato e com a maior votação proporcional do país resumiu bem como está a disputa na casa de leis mato-grossense e sua preferência nesta disputa. “Precisamos eleger o mais preparado, o Brasil não aguenta mais quatro anos de Lula. O setor produtivo esta quebrado para bancar a bolsa família". Segundo o parlamentar em entrevista ao programa "Resumo do Dia" na TV Rondon é necessário revitalizar o setor produtivo. Riva questiona porque somente neste ano o governo federal resolveu investir em Mato Grosso e, curiosamente, no final das eleições. Riva foi enfático dizendo que "Maggi não vira o jogo em Mato Grosso, e que até o dia 29 os eleitores irão fazer uma reflexão e Alckmin vencerá".

Mas se José Riva (PP) defende com veemência a candidatura de Geraldo Alckmin, do outro lado, o deputado Saguas de Moraes (PT) onde esconde o otimismo e a certeza da vitória de Lula para um segundo mandato esta otimista com o apoio do governador Blairo Maggi à candidatura Lula. "É um apoio fundamental. A maioria de prefeitos e vereadores, e outras lideranças políticas expressivas do Estado estão acompanhando Maggi para votar em Lula".

Mas se a confiança e a certeza é grande, o deputado Saguas Moraes muda o tom quando indagado se a vitória de Lula será acachapante no Brasil inteiro e, principalmente em Mato Grosso, onde o presidente-candidato perdeu no primeiro turno. Cauteloso ele revela que "garimpo e eleição é somente na apuração".