Maggi recebe dois ministros amanhã

Mais um compromisso assumido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o governador Blairo Maggi começa a ser imediatamente cumprido. É o programa de recuperação e pavimentação de rodovias federais em Mato Grosso. Amanhã (26), o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, vem a Cuiabá assinar ordem de serviço para as obras de restauração, recuperação e implantação de trechos de terceira via entre a capital do Estado e o município de Jangada, na BR-163, trecho hoje considerado como um dos mais violentos e de maior índice de acidentes.

Na agenda do governador, conforme site da Secretaria de Comunicação do Estado, consta que no dia 26, às 11h30, ele recebe o ministro da Integração Nacional, Pedro Brito, e juntos assinam contratos de financiamento para construção de uma usina hidrelétrica no município de Juscimeira.

A BR-163 foi pavimentada com recursos contratados internacionalmente pelo então governador Júlio Campos na década de 1980 e de lá para cá não sofreu alterações, apenas obras emergenciais. Sem obras de ampliação e modernização e com o crescimento do tráfego de veículos pesados por causa da explosão da agricultura, a rodovia se tornou uma das piores e mais carentes de recursos.

Em 10 dias, este será o segundo compromisso do governador Blairo Maggi com ministros de Estado. Primeiro foi Silas Rondeau, das Minas e Energia, que anunciou investimentos da ordem de R$ 12 bilhões para os próximos 10 anos e agora é a vez do ministro Paulo Sérgio Passos, que anunciará obras e recursos para atender as principais rodovias federais de Mato Grosso, as BRs 163, 158, 070 e 364, cortando Mato Grosso com duas rodovias Norte/Sul e duas Leste/Oeste.

Estima-se que nos próximos quatro anos, mais de R$ 4 bilhões sejam aplicados pelo Governo Federal nas rodovias federais e em convênios com o governo do Estado para implantação de novas vias de escoamento da safra agrícola. As principais obras de interesse do governador Blairo Maggi para atender ao agronegócio são as BRs 163 e 158, ambas devem consumir quase a totalidade dos recursos previstos para as obras rodoviárias.