Agronegócio motiva vinda a MT do vice de Alckmin

Na corrida pela Presidência da República, os defensores do nome do tucano Geraldo Alckmin estão um pouco mais adiantados que os correligionários de Luiz Inácio Lula da Silva em termos de agenda de campanha em Mato Grosso. Enquanto os petistas ainda estão afinando ações com os novos adeptos, a turma da botina do governador Blairo Maggi (PPS), os tucanos estão com alguns eventos definidos e até trabalhando pela presença de lideranças nacionais.

Um nome já confirmado é do vice-presidente da chapa de Alckmin, José Jorge (PFL-PE). Ele vem no dia 20 para um evento do setor do agronegócio que está sendo organizado pela Federação Mato-grossense da Agricultura e Pecuária (Famato) e pelo deputado federal eleito Homero Pereira (PPS).

Este evento vai ser desencadeado no Estado inteiro. Segundo o coordenador da campanha tucana em Mato Grosso, prefeito de Sinop Nilson Leitão (PSDB), ainda é possível também a vinda do senador eleito por Goiás Marconi Perillo ou do presidente nacional tucano, Tasso Jereissati.

Um dia antes, 19, está sendo programada uma grande reunião de prefeitos e lideranças em Cuiabá. A expectativa dos tucanos é conseguir trazer o governador eleito de São Paulo, José Serra ou o de Minas Gerais, Aécio Neves. Para o dia 18, também em Cuiabá, haverá uma reunião com lideranças comunitárias, organizada pelo prefeito Wilson Santos.

Ontem à noite Leitão e Santos estavam em Lucas do Rio Verde em uma reunião organizada pelo suplente de federal Neri Geller, que está como coordenador da campanha na região.

Na campanha de Lula os coordenadores ainda trabalham para montar uma agenda em comum. Essa agenda inclui o pessoal do governador e do PMDB. Ontem, o ex-coordenador-geral da campanha de Maggi, Luiz Antonio Pagot, fez uma reunião com aproximadamente 50 pessoas que aderiram a Lula.

Entre os novos apoiadores estavam os ex-candidatos derrotado na disputa ao governo Josmar Alderete (PSDC) e Roberto Pereira (PHS), e os candidatos a deputado estadual Da Silva (PMDB) e federal Chico Curvo (PFL). Mesmo sendo do pefelista, do partido que está oficialmente coligado com Alckmin, Curvo, que é vereador por Várzea Grande, alega que na coligação da qual participou não houve orientação de voto e ele decidiu apoiar Lula.