Desembargador pede consciência aos eleitores

O presidente do TRE, desembargador Antônio Bitar Filho, iniciou oficialmente a eleição no estado com a abertura da sessão do Pleno do Tribunal, onde fez votos de que o eleitor fosse consciente, a fim de "limpar" o cenário político brasileiro atual. Também salientou que a Justiça Eleitoral em Mato Grosso fez o possível para que o resultado do pleito saísse até a meia-noite, para não atrasar a totalização em nível nacional.

Ressaltando a importância de uma eleição limpa, transparente, dentro da legalidade, Bitar exortou os eleitores a redobrarem "essa consciência muito mais agora, aproveitando a lição que nos foi dada por esse cenário que está ocorrendo no Brasil e até internacionalmente".

Disse ainda não acreditar que tais fatos viessem a desestimular o eleitor. "Pelo contrário, ele já viu o que aconteceu, ele não quer que isso se repita, de modo que ele virá em massa para votar naquele que ele acha que merece o seu sufrágio". Para Bitar, esta é a grande oportunidade que o eleitor tem de "limpar o cenário nacional".

O desembargador garantiu que tudo foi feito no sentido de fechar a apuração ainda neste domingo, "para não comprometer o resultado nacional". Para isso, foram disponibilizados inclusive mais de 50 telefones que operam via satélite para locais estratégicos, regiões e zonas de difícil acesso. Ou seja, de qualquer lugar os dados poderão ser enviados diretamente para o Centro de Eventos do Pantanal, onde foi montada a central de totalização.

Votação Paralela - Logo após a abertura e suspensão da sessão do Pleno do TRE - que permanece de plantão durante todo o processo para eventuais demandas -, o presidente foi acompanhar a abertura da votação paralela realizada pelo tribunal. Bitar lembra que ela é importante para a verificação da confiabilidade das urnas, o que é feito através de dois equipamentos sorteados, um do interior (no caso Guiratinga) e da Capital.

De acordo com o juiz presidente da Comissão de Auditoria, Jones Gattass, trata-se de uma demonstração que a Justiça Eleitoral faz em todo pleito para mostrar que as urnas eletrônicas são confiáveis, são seguras. "Esse é um procedimento para verificação disso. É uma forma de demonstrar que o procedimento todo, o sistema todo é muito seguro", frisou.