Tecido político no Brasil está podre e precisa ser mudado, avalia Percival

Ao fazer uma análise da política nacional para seus aliados mais próximos, o presidente regional do PPS, candidato a deputado estadual, avalia disse que "tecido político no Brasil está podre e precisa ser mudado nesta eleição a qualquer custo".

"Temos obrigação de oferecer uma alternativa de verdade à sociedade sob pena de cairmos em decrédito mais uma vez", pondera o experiente político, que já foi vereador, deputado federal e prefeito de Rondonópolis por dois mandatos.

Na avaliação do ex-prefeito, os governos civis vêm desapontando sistematicamente a sociedade civil organizada desde o fim da ditatura, iniciada em 31 de março de 1964 e encerrada em meados da década de 80. "É até triste afirmar isso, porque fui parlamentar constituinte, mas é essa é uma realidade inegável", reconhece Percival.

Ele lembra que "faltou e falta organização e planejamento aos governo civis", que muito pouco fizeram no campo da planificação. "Os últimos grandes projetos de planejamento, certos ou errados, foram feitos pelos militares, enquanto os governos civis apenas atropelaram e decepcionaram, especialmente do ponto de vista do combate à corrupção e da manutenção de uma coerência mínina", assinala.

As eleições deste anos, ressalta, serão cruciais para uma mudança de comportamento da classe política, que vem sendo bombardeada de denúncias gravíssimas desde o fim da ditatura. "Não que antes não havia, porque não havia liberdade de imprensa como hoje, mas muitos limites foram ultrapassados e valores totalmente ultrajados", salienta.

Por fim, o líder do PPS lembra que o governo Maggi e alguns governadores, pontualmente, quebraram este círculo vicioso de "nada a oferecer" à sociedade civil e por isso defende o projeto da reeleição 'fervorosamente'. "Os números estão aí para desafiar qualquer oponente ou quem quiser contestar que o governador Blairo Maggi quebrou paradigmas", desafia.