Parlamentares do PPS admitem possibilidade de apoiar Antero

O candidato do PSDB ao governo do Estado, senador Antero Paes de Barros, poderá receber o apoio de quatro vereadores por Cuiabá filiados a partidos aliados do governador Blairo Maggi (PPS), candidato a reeleição. Está praticamente acertado que o vereador Ivan Evangelista (PPS), líder do prefeito no legislativo cuiabano, irá declarar apoio ao candidato tucano.

Ele admitiu que está mantendo conversação com o PSDB e não descartou a possibilidade de desfiliar do PPS para apoiar Antero. No entanto, Ivan pretende tomar a decisão até o dia 03 de agosto. Além dele, os tucanos esperam conquistar outros aliados entre os membros da Câmara da Capital.

"O entendimento com mais três vereadores está adiantado", informou um dirigente tucano. São eles: Júlio Pinheiro (secretário de Habitação de Cuiabá), Francisco Vuolo (PPS), e Lutero Ponce (PP).

Presidente do PPS de Cuiabá, Francisco Vuolo disse que o seu candidato ao governo será aquele que tiver compromisso com a Capital do Estado. "Sou vereador por Cuiabá, não sou candidato nestas eleições, e, por isso, tenho que optar pela melhor proposta para a cidade", enfatizou, assinalando que é "preciso criar instrumento de fomento para gerar desenvolvimento de Cuiabá".

"Um desses instrumentos é a Ferronorte, que vai propiciar o escoamento da nossa produção a um preço mais competitivo que o transporte rodoviário", destacou. Cuidadoso nas respostas, Francisco Vuolo evitou de manifestar apoio a qualquer um dos candidatos.

Ele argumentou que, antes da questão partidária, "está o compromisso político de defender esse ideal, que é a construção da Cuiabá para daqui 10, 20 anos". Em razão disso, Francisco Vuolo não afirmou que se estava e nem se é Blairo Maggi.

"Apoiei em 2002 e o seu governo. Reconheço que o trabalho feito na área cultural e na preservação do patrimônio, mas queremos saber de atitudes para o desenvolvimento da nossa capital", desconversou. O vereador disse que não está com pressa em definir a sua opção e que não considera contraditório a sua posição, já que é um dos dirigentes do PPS, partido de Maggi.