Bento Porto diz que não será coadjuvante e que não teme a pressão do poder econômico

O Partido Social Cristão (PSC) registra hoje (05), no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), a candidatura do ex-deputado federal Bento Porto para disputar o cargo de governador do estado. Considerado o melhor curriculum na vida pública do estado em relação aos demais candidatos do pleito, Bento assegura que não abrirá mão de suas prerrogativas na defesa dos interesses do povo.

"Não estou para ser coadjuvante e não temo nenhum dos outros candidatos que já estão na mídia: um como governador e dois como senadores, e muito menos o poder econômico e político que tenta intimidar eleitores e a até própria Justiça", avisa ele.

Bento Porto é engenheiro agrônomo com mestrado em economia pela Universidade Federal de Viçosa (MG), professor fundador da UFMT ocupando diversos cargos relevantes na administração pública estadual, federal e municipal.

Como técnico foi diretor de Planejamento do estado no governo Pedro Pedrossian. Já no governo José Fragelli coordenou a equipe que elaborou o plano de desenvolvimento econômico e social do estado, tendo inserido naquele estudo a construção do Centro Político Administrativo (CPA). Este projeto foi levado à diante pelo então governador com recursos de alienação das terras do município de Aripuanã, cuja colonização resultou no grande pólo de Alta Floresta e as cidades de Colniza, Juruena e Cotriguaçú.

Ainda nesse governo, Bento Porto chefiou o setor de colonização da Codemat e elaborou o projeto da estrada Transpantaneira no trecho de Poconé/Porto Jofre. Estes estudos deram origem ao Prodepan (Programa de Desenvolvimento do Pantanal), assinado pelo presidente Ernesto Geisel que beneficiou, antes da divisão, todos os municípios da periferia do Pantanal na construção de estradas e acesso de energia elétrica.

Também foi assessor do Ministério da Agricultura no governo do presidente Geisel, em que coordenou os estudos para elaboração do Programa de Ocupação dos Cerrados (POLOCENTRO), beneficiando os estados de Mato Grosso, Goiás e Minas Gerais.

A contribuição do candidato Bento Porto na história de Mato Grosso é significativa e extensa. Participou do governo de Garcia Neto como secretário de Planejamento com destaques em diversos projetos. Entre eles, a construção da estação rodoviária de Cuiabá, ao negociar recursos com o Banco da Amazônia para obra. Outro destaque foi à implantação de diversos distritos industriais, inclusive de Cuiabá que, atualmente, corresponde a maior receita da Capital, além da pavimentação de mais de 700 km de rodovias no apagar das luzes da divisão de Mato Grosso.

Ao ser diretor do Banco da Amazônia, o candidato a governador, aprovou o maior projeto da Amazônia ocidental de borracha (4 mil hectares) no município de Pontes e Lacerda. Também liberou recursos para o projeto de engenharia da obra da BR 070, no trecho de Barra do Garças a São Vicente. Acreditando no desenvolvimento da região, Bento Porto inaugurou, de forma inédita, uma agência do Banco da Amazônia no extremo norte de Mato Grosso, município de Aripuanã.