Pagot e Iraci brigam para ser vice

O presidente regional do PPS, Percival Muniz, afirmou que a disputa pela indicação do vice dentro do seu partido continua entre a vice-governadora Iraci França e o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Pagot. "Não há como negar esse fato", sustentou.

Muniz acredita que não haverá disputa na convenção do PPS e que prevalecerá o bom-senso entre Pagot e Iraci. Além disso, ele observou que o governador Blairo Maggi tem toda a liberdade de escolher o seu vice sem interferência dos partidos aliados.

"Há um consenso que o governador tem que ter a liberdade para definir o seu vice". Ele assegurou que Maggi não fez opção pelo seu ex-secretário, como foi amplamente comentando no meio político neste final de semana. "O governador ainda está avaliando o quadro para tomar a sua decisão".

Além disso, observou, existe a possibilidade de uma negociação política com o PMDB, que indicaria o vice na chapa de Maggi. O nome ventilado é do presidente da Assembléia, deputado Silval Barbosa, a quem o chefe do executivo teria pessoalmente feito a sondagem.

Essa alternativa, de acordo com o presidente do PPS, não está descartada, dependendo das conversações que serão mantidas até quinta-feira. Toda essa possibilidade será analisada na reunião da executiva regional hoje, às 18 horas, no Hotel Paiaguás.

Nos bastidores, o comentário é que o governador já teria descartada o presidente da Assembléia Legislativa, deputado Silval Barbosa, para a vice, levando o PMDB a anunciar ontem a possibilidade de fechar aliança com PT.

Unidade - A maior preocupação do PPS é unir o partido em torno da reeleição de Maggi e evitar disputa interna. Além disso, o PPS enfrenta também problema na composição das alianças proporcionais, já que os pré-candidatos a deputado federal do partido é contra a formação de um chapão com os aliados. A restrição é principalmente com o PP, que possui a chapa mais forte para a Câmara dos Deputados.