Propaganda extemporânea de Maggi é caso de polícia, alerta Bento Porto
"Estamos diante de um caso de improbidade administrativa que, se julgado de acordo com a legislação, poderá resultar em cassação de candidatura e cadeia", frisa o ex-deputado.
Por outro lado, Porto lembra que nos últimos dias o governador Blairo Maggi tem andado atrás do presidente Lula e este atrás do governador em conversação política tentando uma coligação, visando a reeleição de ambos. "O presidente Lula, praticante da mais declarada corrupção política, tendo usado dinheiro público, inclusive do banco do Brasil, através do "Valerioduto" e o caixa 2 do PT, tenta o aliciamento político através do qual o povo continuará sendo enganado com mentiras e o país totalmente desgovernado", pondera Porto.
Nestas conversações que antecipam as decisões finais de coligações, observa ele, o povo está fora, prevalecendo a ganância pelo poder a qualquer custo, inclusive o uso do dinheiro público em desrespeito a constituição e as leis como o que está acontecendo com a propaganda eleitoral do governador em Mato Grosso.
Atrás do Governador está o PFL, o PMDB e grande parte dos pequenos partidos, analisa Bento Porto, ressaltando que, do mesmo modo, estes estão mais interessados no financiamento das campanhas de seus candidatos e de olho nos cofres públicos.
Ao mesmo tempo, conclui o ex-deputado federal, o governador e sua equipe política liderada por Pagot, tenta aliciar coligações oferecendo cargos públicos em comissão o que foi revelado pela imprensa no ano passado que estaria disponível para cada pequeno partido 5 cargos, atitude tão deplorável quanto o assalto direto aos cofres públicos.
"Em toda esta maracutaia o povo e os interesses de Mato Grosso não são considerados. Este quadro é um caso de policia. Se a justiça eleitoral agir de acordo com a Constituição Federal os tubarões deste mar de corrupção deverão ir para a cadeia", alerta Bento Porto, que é candidato a governador do Estado pelo Partido Social Cristão (PSC).
Ele pondera que somente a indignação do povo nas urnas em outubro poderá mudar drasticamente este quadro. "A corrupção que está acontecendo nesse processo político se assemelha aos vendilhões no templo de Jerusalém onde a justiça, a humanidade e os interesses do povo estão sendo vilipendiados", finaliza Porto que passa o final de semana na região do Vale do Araguaia.
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