<b>Maggi nega anúncio de apoio a Lula e diz que seu vice vai ser definido no momento certo</b>
"Essa questão não está definida. A bancada do PPS me procurou para endossar o apoio ao Pagot (Luiz Antonio, coordenador geral da campanha de reeleição), mas isso não significa que já é uma coisa certa, definida. Vou analisar com muito cuidado essa questão e conversar e ouvir bastante", declarou o governador.
Bem ao seu estilo conciso, Maggi tem afirmado que o candidato é e será um escolha pessoal e que as imposições não são bem vindas. Contudo, segundo fontes, ele vai ouvir seus principais conselheiros políticos e inclusive seus aliados, mesmo os novos.
Em verdade, o PPS vice um dilema, porque, além de Pagot, tem outra pré-candidata a vice-governador, Iracy França, atual ocupante do cargo. Ao garantir que está questão não está definida e mantendo sua opção por uma escolha pessoal, Maggi dá um recado a ambos de que não aceitará uma disputa na convenção do dia 29 e certamente chamará os dois pré-candidatos para uma "conversa madura", segundo as mesmas fontes.
Com relação à notícia de que anunciaria apoio ao projeto de reeleição de Lula, o governador disse que o PPS optou pela "neutralidade", embora o presidente nacional do partido, Roberto Freire, tenha 'sugerido' uma espécie de informalidade no apoiamento à candidatura de Geraldo Alckmin, do PSDB.
Segundo o governador, além de Freire, apenas "mais três lideranças" da executiva nacional do PPS defenderam o apoio informal à candidatura tucana. "A maioria esmagadora foi pela liberdade às bases e pela neutralidade e é esse rumo que vamos discutir na convenção do dia 29", ponderou.
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