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Politica Brasil
Segunda - 29 de Maio de 2006 às 06:44

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O governo do Estado e a União estão muito perto de um acordo para ressarcir Mato Grosso das dívidas geradas pelo não-pagamento das diferenças das folhas de aposentados e pensionistas, que deveriam ser honradas pelo Tesouro Nacional após a divisão em 1978. Amanhã, o procurador geral do Estado, João Virgílio, e o procurador Francisco Lima, seguem para Brasília para definir os valores definitivos do ressarcimento e, quem sabe, bater o martelo nesta segunda.

Pelos cálculos da administração estadual, a dívida, incluindo juros, é superior a R$ 130 milhões. Já a Secretaria do Tesouro Nacional diz que o crédito de Mato Grosso não passa de R$ 60 milhões. Diante o impasse, o governo estadual e a União estão dispostos a ceder e já se fala em uma valor entre R$ 77 r R$ 85 mil em compensações. Isso sem contar as despesas assumidas pela administração estadual referentes aos exercícios financeiros de 2005 e 2006.

"Estamos confiantes num acordo amanhã porque este caso já vem se arrastando há muito tempo, desgastando os dois lados", declarou João Virgílio Sobrinho, em entrevista ao Olhar Direto. Chico Lima disse que ainda está confiante na possibilidade da STH e da AGU (Advocacia Geral da União) aceitar pelo menos parte dos juros. "Se isso acontecer, podemos ter esperança de receber mais de R$ 100 milhões de uma dívida que existe, é real e pertence ao tesouro de Mato Grosso", disse.





Fonte: Olhar Direto

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