Muniz reavalia a idéia de tentar Senado

O presidente regional do PPS, Percival Muniz, poderá assumir novamente a candidatura ao Senado. Ele irá tomar a decisão até o próximo dia 09, quando o partido realiza o encontro de Cuiabá.

"O Percival ficou de analisar o pedido das bases e definir se retoma ou não a sua candidatura ao Senado no encontro de Cuiabá", informou um dirigente do PPS.

Durante a reunião do diretório regional em Diamantino, no último sábado, ele teve o seu nome lançado por várias lideranças partidárias. Visivelmente emocionado com a manifestação, Percival Muniz admitiu que poderá disputar o Senado, mas pediu até o encontro da Capital para refletir sobre o assunto.

A estratégia do PPS é ter candidato próprio ao Senado, baseado na tese de que todos os partidos, que integrarem a aliança em torno da reeleição do governador Blairo Maggi, devam lançar um nome. Dessa forma, o entendimento na agremiação é que o fato de ser do mesmo partido do governador irá alavancar a sua candidatura, tendo assim amplas condições de se eleger.

Um dos principais defensores da idéia é o ex-secretário-chefe da Casa Civil, Luiz Antônio Pagot. Ele afirma que o PPS precisa ter candidatos em todos os níveis, mas consciente de que, se for preciso, teria que ceder a vaga para se consolidar a aliança em torno da reeleição de Maggi.

"Sou a favor do PPS ter candidato ao Senado", diz, assinalando que esse fato daria maior poder de negociação ao partido. Para Pagot, além disso, a candidatura própria evitaria a agremiação ser surpreendida com a necessidade de lançar chapa própria. Essa possibilidade, na sua opinião, é quase impossível de acontecer, mas nada como ficar precavido.

Por isso, mesmo que Muniz não aceite ser candidato, o PPS deverá lançar um nome para o Senado. O próprio Pagot é visto também como um possível postulante, especialmente pela visibilidade que conquistou no governo na condição de secretário de Infra-Estrutura.