Governador fecha base de apoio

O governador Blairo Maggi deverá fechar, nesta semana, a base de apoio a sua candidatura a reeleição. Ela será composta de um eixo principal, integrada pelo PPS (seu partido), PP, PTB e PDT. De olho no tempo da propaganda eleitoral, Maggi está, pessoalmente, fechando os acordos com os partidos e, nesta segunda-feira, pretende consolidar o apoio do PTB.

Ele almoça com a executiva petebista para concluir a negociação que vem mantendo com o presidente regional do partido, deputado Ricarte de Freitas. "A nossa tendência é apoiar já a reeleição do governador", diz o parlamentar.

Além desses partidos, Maggi trabalha o apoio da Frentinha, liderada pelo PSB e PV, ao projeto de reconduzi-lo novamente ao Palácio Paiaguás. "A maioria dos partidos que integra a Frentinha deseja apoiar a reeleição de Maggi", diz o vereador Valtenir Pereira (PSB). Das doze agremiações da Frentinha, apenas dois terão problema com a verticalização, pois terão candidatos próprios a presidente da República.

Com esse arco aliança, Blairo Maggi entende que terá tempo suficiente no horário eleitoral gratuito no rádio e TV, que começa em agosto. O cálculo que estima é e em torno de sete minutos dos 30 diários destinados a propaganda eleitoral. "Nós vamos ter o tempo suficiente para apresentarmos as realizações do nosso governo", costuma dizer Maggi.

O governador não trabalha mais com o apoio formal do PFL a sua reeleição em razão da questão nacional. No seu entendimento, o presidente nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire, irá manter a sua candidatura a presidente. Esse fato inviabiliza a aliança entre o PPS e o PFL em Mato Grosso.

Mesmo assim, Blairo Maggi acredita que poderá ter ainda o apoio dos pefelistas a sua reeleição. Ele acha possível viabilizar a proposta de "apoio branco", mas sabe que essa é uma costura difícil e complicada. Por isso, pretende deixar por último a negociação com o PFL e, especialmente, a questão do Senado.